Meta vai despedir os 5% de trabalhadores com pior avaliação

Num "ano intenso" em que a Meta manterá o foco na inteligência artificial (IA), Mark Zuckerberg decidiu substituir os 3.600 trabalhadores com piores desempenhos na ótica da empresa.

Mark Zuckerberg, criador do Facebook, prepara-se para despedir os cerca de 5% de trabalhadores do grupo Meta com piores avaliações de desempenho, prevendo contratar novas pessoas para ocuparem os mesmos cargos.

O CEO da Meta anunciou esta decisão numa plataforma interna, revelou esta terça-feira a Bloomberg. A percentagem corresponderá a 3.600 pessoas, aproximadamente, assumindo que a empresa norte-americana empregava 72 mil pessoas no final de setembro, de acordo com a agência de informação financeira.

“Esperamos despedir aproximadamente outros 5% dos nossos trabalhadores atuais que estão connosco há tempo suficiente para ter recebido uma avaliação de desempenho”, explicou o gestor, garantindo que os funcionários abrangidos pelo corte terão uma indemnização “generosa”.

Na mesma nota, Zuckerberg afirma que o objetivo é melhorar o processo de gestão da Meta num “ano intenso” em que o foco estará na inteligência artificial (IA), nos óculos inteligentes e no futuro das redes sociais. A Meta também detém o Instagram e o Threads, assim como a plataforma de comunicação WhatsApp.

Esta medida surge no mesmo mês em que a Meta decidiu acabar com o seu programa de verificação de factos nos EUA: “Os verificadores têm sido demasiado orientados politicamente e têm contribuído mais para reduzir a confiança do que para a melhorar, especialmente nos EUA”, disse Zuckerberg, numa decisão que foi interpretada como uma aproximação ao novo Presidente, Donald Trump, que tomará posse no próximo dia 20.

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