Costa apoia decisão da Comissão de responder a taxas alfandegárias dos EUA

O presidente do Conselho Europeu diz que apoia “plenamente" a Comissão Europeia "na garantia de uma resposta firme e proporcionada" a taxas aduaneiras que considera “injustificadas".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou esta terça-feira o seu total apoio à decisão do Executivo comunitário de responder às tarifas alfandegárias de 25% impostas por Washington às importações de alumínio e aço.

Apoio plenamente a Comissão Europeia na garantia de uma resposta firme e proporcionada a taxas aduaneiras injustificadas“, divulgou Costa, na rede social Bluesky.

O presidente do Conselho Europeu sublinhou ainda que a União Europeia “está unida na defesa dos interesses das suas empresas, trabalhadores e cidadãos”, garantindo que o bloco é “um parceiro fiável e previsível”.

O Executivo comunitário anunciou esta terça-feira que irá responder com contrapropostas às tarifas alfandegárias de 25% impostas pelos Estados Unidos às importações de aço e alumínio, que considera “más para as empresas e piores para os consumidores”.

“As tarifas são impostos, más para as empresas, piores para os consumidores”, sublinhou o comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, num debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França. “Estamos a analisar o alcance e responderemos proporcionalmente com contramedidas”, acrescentou.

As taxas anunciadas por Washington entram em vigor em 12 de março para todas as exportações de alumínio e aço de países terceiros para os EUA.

A presidente da Comissão Europeia também condenou a decisão da Casa Branca, em comunicado. Ursula von der Leyen terá esta terça-feira, em Paris, à margem de uma cimeira sobre Inteligência Artificial, o seu primeiro encontro com o vice-presidente dos Estados Unidos, James David Vance.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou duas ordens executivas para impor tarifas de 25% às importações de alumínio e aço.

Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio, mas depois concedeu quotas isentas de impostos a vários parceiros comerciais, incluindo o Canadá, o México, a Austrália e o Brasil.

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