CTT levam entregas da Temu para os Açores e Madeira

Os CTT CTT 0,71% anunciaram esta segunda-feira um reforço da parceria com a Temu, passando a fazer entregas de produtos adquiridos nesta plataforma chinesa nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

“Esta expansão garante que os consumidores, em todo o território nacional, podem agora receber produtos da vasta seleção de produtos da Temu em toda a rede dos CTT, incluindo em mais de 1.000 cacifos de encomendas Locky”, informa a empresa num comunicado.

A parceria com a Temu iniciou-se em novembro de 2023, altura em que os CTT revelaram ser o “parceiro exclusivo das entregas da Temu no mercado português”. Na altura, nada foi referido sobre as regiões autónomas.

“Desde que estabelecemos a nossa parceria com os CTT”, escreve um porta-voz da Temu, “temos vindo a melhorar continuamente o nosso serviço para os clientes portugueses”. “Ao estender a nossa cobertura de entregas a estes territórios insulares, estamos a garantir que todos os clientes portugueses, independentemente da sua localização, possam desfrutar do mesmo acesso conveniente às diversas ofertas de produtos da nossa plataforma”, acrescenta.

A Temu entrou em Portugal em maio de 2023, recordam os CTT, e tem vindo a convidar para a plataforma vendedores locais em vários mercados. Portugal ainda não está incluído, mas os CTT referem que, “com mais vendedores locais, a Temu oferecerá uma seleção ainda mais ampla e variada de produtos para atender às preferências e necessidades dos consumidores, enquanto apoia os negócios locais”.

A empresa asiática tem feito sucesso com os seus produtos baratos, não só em Portugal como também na União Europeia. Mas a Comissão Europeia tem demonstrado vontade em travar o crescimento deste tipo de plataformas, por exemplo, ao propor a eliminação da isenção de tarifas aduaneiras aplicada às encomendas de valor inferior a 150 euros.

Apesar destes ventos contrários, o reforço da parceria com a Temu representa mais uma aposta dos CTT nestes mercados, numa altura em que as plataformas asiáticas já representam “cerca de 60%” do negócio ibérico de Expresso e Encomendas, segundo revelou em janeiro, ao ECO magazine, João Bento, CEO dos CTT.