BRANDS' ECOSEGUROS MGA’s para que te quero?
Gonçalo Baptista, Diretor-Geral da Innovarisk, reflete sobre o papel do Managing General Agent no setor segurador.
É sabido que as MGA’s não têm enquadramento jurídico próprio no nosso país. Aliás, não têm enquadramento jurídico na maioria dos países.
Essa falta de enquadramento traz por vezes alguns problemas práticos na atividade (a título de exemplo alguns dos leitores se lembrarão que, quando a Innovarisk começou e 2013, havia uma lei que impedia que o prémio de seguro fosse pago por um mediador a outro mediador), o que levantava constrangimentos operacionais e financeiros.
O ecossistema dos seguros vai evoluindo, há cada vez mais MGA’s, algumas Insurtechs, outras tradicionais, e os países do Ocidente vão sendo “obrigados” a fazer alguns ajustes legislativos para acomodar esta evolução.

Seja por iniciativa empresarial (é incomparavelmente mais fácil abrir uma MGA ou uma Insurtech do que uma Seguradora), seja por agilidade própria das estruturas mais pequenas, as MGA’s vão fazendo o seu caminho e entrando no mercado, às vezes mesmo em produtos de massa, suportados por tecnologia inovadora que reduz custos e/ou acrescenta serviço aos seus clientes.
Qual o papel então das MGA’s no mundo (perdoem o excesso de filosofia mas os tempos recentes levam-nos para isso)? Resulta mais ou menos óbvio que o sucesso de cada empresa depende de ter clientes. Podemos ter parcerias com grandes marcas, ser o preferido de muitos e bons mediadores, mas nada disso vai muito longe se não se conseguir trazer valor acrescentado para o mercado, cuja consequência lógica é a captação de clientes.
É por aqui que refletimos nos dias de hoje quando pensamos no quem somos e para onde vamos. Somos uma equipa de especialistas mas para quê, senão para pôr esse know-how e essa vontade ao serviço dos outros? Muitas vezes pensa-se no sucesso rápido, no negócio estratosférico que preenche o sonho de um salto num só ato. Mas a vida ensina-nos que raramente assim é e que o mundo dos negócios é geralmente menos bipolar que outros: temos que ser consistentes, confiáveis, e trabalhar no longo prazo a pensar nos outros. Os outros são o centro da nossa existência porque sem os outros ninguém precisa de nós. E se ninguém precisa de nós, ficamos sem clientes. Parece simples, não é? Mas não, ser-se relevante não é nada simples, e é por isso que tanta gente procura atalhos. Ser o preferido de determinado cliente entre tantos atores do mercado é uma honra enorme e devemos ter bem presente esse agradecimento quando alguém nos confia o seu património.
A Innovarisk inicia uma nova fase da sua vida, mais independente e mais livre de compromissos na procura desse desígnio: disponibilizar produtos que a ajudem a ser mais relevante para mais clientes que a honrem com a sua escolha. É isso mesmo que podem esperar de nós: com rigor, profissionalismo, seriedade, espírito colaborativo, uma vontade genuína de servir bem, que coloquemos ao dispor dos nossos mediadores mais e melhores soluções. Na certeza que os resultados são o ponto de chegada, não o ponto de partida.
Gonçalo Baptista, Diretor-Geral da Innovarisk
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