Sonae sobe 2,8% para máximos de 23 meses com receitas a superarem expectativas
No geral, o principal foco do comunicado dos resultados "é o retalho alimentar, que continuou a apresentar resultados mais fortes do que o esperado”, referiram os analistas da JB Capital.
As ações da Sonae SON 0,00% sobem 2% e lideram os ganhos no índice PSI esta quinta-feira, impulsionadas pelos resultados de 2024, com os analistas a destacarem as vendas a nível recorde e acima do esperado.
Às 13h01 os títulos do conglomerado liderado por Sónia Azevedo avançavam 2,77% para 1,04 euros cada, máximos de 28 de abril de 2023, tendo chegado a tocar nos 1.050 euros durante a sessão.
O índice PSI desce 1%, pressionado pelo tombo de 4,47% das ações do BCE e do recuo de 1,68% das da Jerónimo Martins, concorrente da Sonae e que na quarta-feira anunciou lucros de 599 milhões de euros no ano passado, o que representa uma queda de 20,8% em relação a 2023.
A Sonae fechou o ano de 2024 com lucros de 223 milhões de euros, o que representa uma subida de 18% face ao resultado líquido de 2023, excluindo a mais-valia de 168 milhões registada com a venda da participação na dona da SportZone.
O volume de negócios subiu 18% para um recorde de quase dez mil milhões de euros, num ano que a CEO Cláudia Azevedo apelida de “memorável”, e que ficou marcado pela conclusão de uma série de aquisições realizadas pela empresa da Maia. Os analistas sondados pela Reuters previam receitas de 9,6 mil milhões.
“No geral, o principal foco do comunicado é o retalho alimentar, que continuou a apresentar resultados mais fortes do que o esperado”, referiram os analistas da JB Capital, citados pela agência.
Salientaram que o EBITDA do quarto trimestre superou o consenso compilado pela empresa em 5%, impulsionado por um aumento de 7% nos lucros do retalho alimentar.
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