Depressão Martinho. Atrium Saldanha ainda sem data de reabertura

A Atrium Bire informou esta sexta-feira que o edifício está “temporariamente encerrado” até estarem reunidas as condições de segurança, o que espera que ocorra “o mais brevemente possível".

Os donos do Atrium Saldanha, que ficou danificado devido à depressão Martinho, estão a recuperar os estragos deste espaço comercial e de escritórios no centro de Lisboa, mas continuam em data para reabrir o edifício.

A Atrium Bire, que gere o imóvel, esclareceu o mercado que o edifício está “temporariamente encerrado” até estarem reunidas todas as condições de segurança, o que espera que ocorra “o mais brevemente possível”, após as diligências levadas a cabo pela empresa.

“Os ventos fortes que se fizeram sentir na madrugada do passado dia 20 de março causaram danos na cobertura do edifício. Na sequência da verificação dos referidos danos, os mesmos encontram-se a ser avaliados e os trabalhos de limpeza e reparação encontram-se a ser diligenciados”, lê-se no comunicado enviado esta tarde à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A participada da sociedade de investimento imobiliário – Atrium Saldanha – Sic Imobiliária Fechada S.A. – garante que a prioridade é a proteção e segurança dos clientes, trabalhadores, arrendatários e lojistas do edifício, bem como do público em geral.

“O encerramento temporário do Edifício Atrium Saldanha, que resultou de um fenómeno climático de gravidade excecional, revela-se, assim, indispensável para assegurar a plena operacionalidade do edifício e o restabelecimento de todos os requisitos de segurança e qualidade, essenciais para o seu funcionamento”, conclui a empresa, que admite “consequências” na sua atividade normal, sem quantificar as despesas resultantes do mau tempo.

A depressão Martinho gerou mais de oito mil ocorrências em Portugal continental, entre a meia-noite de quarta-feira e as 22h00 de quinta-feira, sendo que região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo. Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a tipologia de ocorrências com maior incidência foi a queda de árvores, seguindo-se a queda de estruturas e depois limpezas de via

Na capital portuguesa, o Atrium Saldanha foi um dos edifícios que tiveram estragos significativos, assim como a sede da sociedade de advogados PLMJ e da consultora KPMG.

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