Plano de insolvência da AERLIS aprovado
Os créditos reclamados e reconhecidos que ultrapassam os 1,8 milhões de euros serão pagos, através da liquidação dos direitos de superfície que a associação empresarial detém sobre dois edifícios.
A Associação Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS) informou esta quarta-feira que, após a aprovação do plano de insolvência, está pronta para iniciar uma nova etapa de crescimento da sua atividade. Em comunicado, a associação dá conta da aprovação do plano de insolvência, um passo que “encerra um ciclo particularmente difícil e abre caminho a uma nova etapa de crescimento e fortalecimento da atividade associativa”.
“Este é um momento decisivo que resulta de um esforço contínuo da atual direção, determinado a garantir a viabilidade da associação e a sua capacidade de continuar a servir as empresas da região de Lisboa”, acrescenta. Como a Lusa tinha noticiado no início de março, o plano de insolvência previa a venda de ativos, que permitia à AERLIS liquidar as suas dívidas e manter atividade.
De acordo com o plano de insolvência, os créditos reclamados e reconhecidos que ultrapassam os 1,8 milhões de euros serão pagos, através da liquidação dos direitos de superfície que a associação empresarial detém sobre dois edifícios, um no município de Oeiras e outro no de Alenquer, sem que haja encerramento da atividade da AERLIS.
A venda destes direitos de superfície, já negociada com as câmaras municipais de Oeiras e Alenquer, por 1,6 milhões de euros e 380 mil euros, respetivamente, obriga a AERLIS a desenvolver a sua atividade em outras instalações, refere o documento. Entre os 1,8 milhões de euros de créditos a liquidar estão dívidas a fornecedores, salários, constando na lista de credores ainda o fisco, a Segurança Social e a banca, e serão pagos em prazos distintos, de até 120 meses.
A associação tem três trabalhadores, sendo que um deles irá integrar os quadros da Câmara Municipal de Oeiras, aquando da implementação do plano. “A solução prevista no presente Plano de Recuperação inclui a manutenção dos postos de trabalho existentes e obviamente que permitirá, com o normal crescimento da atividade, vir a empregar mais trabalhadores”, refere.
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