INE confirma abrandamento da inflação para 1,9% em março
Sem os produtos energéticos e os alimentos não transformados, a variação também foi de 1,9% em março.
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 1,9% em março, menos 0,5 pontos percentuais face ao valor registado em fevereiro, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e que confirmaram a estimativa rápida.
Quanto à inflação subjacente, que retira da equação os produtos energéticos e os produtos alimentares não transformados, a variação homóloga no terceiro mês de 2025 foi também de 1,9%, contra 2,5% em fevereiro.

O índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 0,1% em março em termos homólogos, em comparação com 1,5% no mês anterior.
Ao contrário dos preços da energia, a taxa de variação homóloga do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,8%, acelerando quatro décimas face a fevereiro.
Nas maiores contribuições positivas para a variação homóloga do IPC estão, segundo o INE, os restaurantes e hotéis, os bens alimentares e bebidas não alcoólicas e a habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis.
Comparando com fevereiro, destaca-se a diminuição da contribuição do vestuário e calçado, dos transportes e do lazer, recreação e cultura. “Em sentido contrário, nenhuma das classes teve contributo positivo significativo para a evolução da variação homóloga do IPC”, indica o gabinete estatístico.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, utilizado para comparação com os restantes países europeus, apresentou uma variação homóloga de 1,9% (2,5% no mês anterior). Este valor é inferior em 0,3 pontos percentuais à média estimada pelo Eurostat para os países da Zona Euro.
Face ao mês anterior, a variação do IPC foi de 1,4% (-0,1% em fevereiro e 2,0% em março de 2024).
(Notícia atualizada pela última vez às 11h55)
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