Consórcios criam “rede de fornecedores” para acelerar produtos inovadores na indústria

No âmbito do Programa Acelerar a Economia, consórcios de inovação vão desenvolver e fornecer bens e serviços inovadores de média e alta tecnologia a polos de produção industrial.

O Governo vai lançar a iniciativa Rede de Fornecedores Inovadores (CCRFI), no âmbito do Programa Acelerar a Economia. O objetivo passa por criar consórcios de inovação para desenvolver e fornecer bens e serviços inovadores de média e alta tecnologia a polos de produção industrial.

“A Rede de Fornecedores Inovadores visa a criação de consórcios de inovação liderados por empresas de dimensão relevante, designadas de empresas nucleares, e participação de PME, Small MidCaps e centros de investigação e desenvolvimento (I&D)”, lê-se no despacho publicada esta quinta em Diário da República.

Numa primeira fase, são selecionados através de um processo aberto e competitivo, empresas nucleares que atuem em polos de especialização, inseridas em cadeias de valor internacionais e com forte vocação exportadora.

Após o processo de seleção, numa segunda fase, serão lançados avisos específicos para apresentação de projetos, no âmbito das diversas tipologias dos sistemas de incentivos do Portugal 2030 (PT2030), visando o financiamento das empresas que irão integrar os consórcios e desenvolver os projetos.

Com esta aposta, o Executivo espera que “a rede de fornecedores inovadores potencie as oportunidades decorrentes da reorganização das cadeias de abastecimento e dos planos de reindustrialização europeus”.

A Rede de Fornecedores Inovadores será constituída pelo presidente da comissão diretiva da Autoridade de Gestão do Programa Inovação e Transição Digital (Compete 2030) e irá coordenar nove membros, em representação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), Agência Nacional de Inovação (ANI), Turismo de Portugal e um representante de cada Comissão de Desenvolvimento Regional (CCDR).

No entanto, a Rede de Fornecedores Inovadores “pode solicitar a colaboração ou proceder à consulta de outras entidades, públicas ou privadas, ou de especialistas de comprovada competência, cujo contributo seja considerado de relevância na análise e acompanhamento técnico dos investimentos apoiados”, lê-se no despacho.

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