Torre de Belém encerra para obras com prazo de um ano

  • Lusa
  • 15:57

A Torre de Belém é um dos monumentos públicos mais visitados em Portugal, tendo recebido mais de 377 mil pessoas em 2023.

A Torre de Belém, em Lisboa, encerrou para obras de conservação e restauro, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que têm a duração prevista de um ano, embora sejam possíveis reaberturas intermitentes, anunciou a empresa responsável.

De acordo com um comunicado da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP), que gere a Torre de Belém, “a cada nova fase do progresso das obras, que decorrerão ao longo dos próximos meses, será avaliada a possibilidade de a Torre de Belém estar aberta ao público, tendo sempre em conta a segurança dos visitantes e dos seus trabalhadores”.

Questionada pela Lusa, fonte oficial do instituto público Património Cultural, entidade que tem a seu cargo a implementação do PRR no património, explicou que se trata de uma empreitada de conservação e restauro da Torre de Belém adjudicada por 1,05 milhões de euros com um prazo de execução de um ano.

A Torre de Belém é um dos monumentos públicos mais visitados em Portugal, tendo recebido mais de 377 mil pessoas em 2023.

Classificada Património Mundial desde 1983 e construída entre 1514 e 1520, “a sua decoração ostenta a simbologia própria do Manuelino – calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas”, como se pode ler na informação disponível na página da Comissão Nacional da UNESCO.

No final do ano passado, o presidente da MMP mostrou-se preocupado com o facto de vários equipamentos tutelados pela empresa pública em Lisboa estarem fechados para obras em 2025, coincidindo com uma campanha turística focada no património.

O presidente da MMP sublinhou, na altura, que “o panorama para o ano não é muito animador em relação aos equipamentos [sob alçada da empresa]”, pelo que estavam “a tentar traçar aqui estratégias de comunicação que permitam levar pessoas a outros locais para tentar suprir esta questão”.

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