Câmara de Lisboa avaliou a vulnerabilidade sísmica de 1.593 edifícios

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  • 18:45

Até ao final do ano, será concluída a análise de edifícios localizados em bairros municipais. Em 2026, deverá arrancar um programa de apoio para reforço sísmico de edifícios privados.

A Câmara Municipal de Lisboa avaliou, nos últimos quatro anos, a vulnerabilidade sísmica de 1.593 edifícios habitacionais em bairros municipais, no âmbito do programa ReSist, criado em 2021, avançou a agência Lusa. Este programa visa reforçar a resiliência da cidade face ao risco sísmico e proteger a população, o património edificado e as infraestruturas.

O relatório de execução do ReSist foi aprovado por unanimidade pelo executivo municipal em reunião privada, juntamente com a prorrogação do mandato da equipa de projeto até junho de 2027. O programa inclui 47 ações organizadas em três áreas: infraestrutura de modelação e conhecimento, envolvimento da sociedade, e regulamentação e fiscalização.

De acordo com o relatório de execução 2022-2025, “49% das ações encontram-se concluídas; 39% das ações encontram-se em desenvolvimento; e 12% das ações encontram-se por iniciar”, cita a Lusa.

A câmara destacou a realização de 276 ações de formação e sensibilização, envolvendo milhares de alunos, técnicos e profissionais, bem como a criação de ferramentas como a Carta Geotécnica de Lisboa e a plataforma LxReSist, de apoio à decisão, com medidas para mitigar o impacto de um eventual sismo.

Foram ainda distribuídos mais de 2.400 kits de emergência a alunos de escolas públicas da cidade, desenvolvidos guias técnicos, celebrados 37 protocolos de colaboração e captados cerca de 734 mil euros em financiamento europeu. Os dados recolhidos servem de base para futuras intervenções na cidade.

Até ao final deste ano, será concluída a análise de edifícios localizados em bairros municipais e das suas tipologias construtivas. Em 2026, deverá arrancar um programa de apoio técnico para reforço sísmico de edifícios privados.

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