Crédito à habitação aumenta 6,8% em maio. É a maior subida anual desde 2008
Os empréstimos para compra de casa subiram 6,8% em maio, atingindo o maior crescimento anual desde 2008. Também o crédito global às famílias teve o mesmo registo histórico, com um crescimento de 6,9%.
O mercado do crédito à habitação em Portugal continua em alta. Em maio, o volume de empréstimos para a compra de casa registou um crescimento homólogo de 6,8%, marcando a maior taxa de variação anual desde agosto de 2008, segundo dados do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira.
“O stock de empréstimos para habitação aumentou 960 milhões de euros relativamente a abril, totalizando 106,1 mil milhões de euros no final de maio”, destaca ainda o Banco de Portugal em comunicado.
O crédito à habitação foi novamente um dos maiores impulsionadores da concessão de crédito (que engloba ainda o crédito ao consumo e outros fins) às famílias em maio, que voltou a mostrar um crescimento significativo. “Em maio de 2025, o montante total de empréstimos a particulares cresceu 6,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Trata-se da maior taxa de variação anual desde agosto de 2008”, destaca ainda o Banco de Portugal.
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Os dados do regulador revelam ainda que “o montante de empréstimos ao consumo e outros fins aumentou 222 milhões de euros relativamente a abril, para 31,2 mil milhões de euros”, retratando um crescimento relativamente ao período homólogo de 7,1%, semelhante ao registado no mês anterior. “A mesma taxa de variação anual foi observada nos empréstimos para consumo e nos empréstimos para outros fins”, lê-se ainda no comunicado.
Decompondo esses valores, o Banco de Portugal revela que o stock de crédito pessoal totalizava em maio 12,9 mil milhões de euros, mais 74 milhões do que em abril, correspondendo a um crescimento de 7,3% relativamente ao mês homólogo (7,4% em abril).
“O crédito automóvel fixou-se em 8,7 mil milhões de euros, mais 80 milhões de euros do que em abril, e apresentou uma taxa de variação anual de 10,1%, idêntica à do mês anterior”, salienta o regulador em comunicado, sublinhando que “os cartões de crédito atingiram 3,2 mil milhões de euros, mais 6 milhões de euros do que em abril, e registaram uma taxa de variação anual de 7,5% (7,7% em abril).
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