Miranda Sarmento acredita num acordo entre UE e EUA com tarifas inferiores a 10%

  • ECO
  • 10:19

Ministro das Finanças considera possível chegar a um acordo com tarifas "muito baixas". Reunião dos ministros da Zona Euro e da UE deverá fazer ponto de situação das negociações entre UE e EUA.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, prevê que a União Europeia e os EUA cheguem a um acordo com tarifas potencialmente inferiores a 10%, o que ajudaria a manter as trocas comerciais.

É possível chegar a um acordo com tarifas muito baixas, um acordo que possa ser percebido como benéfico para ambas as partes e que possa continuar a permitir-nos negociar e agregar valor aos nossos cidadãos”, disse Miranda Sarmento em entrevista à Bloomberg Television, em Bruxelas. “Esperamos ter uma atualização sobre o que a Comissão conseguiu negociar com a administração dos EUA” nas reuniões dos ministros das Finanças da UE, que serão realizadas hoje e na terça-feira.

Questionado sobre o quão baixas essas tarifas poderiam ser, Miranda Sarmento considerou que “provavelmente menos de 10%”. “Mas vamos ver qual será o resultado”, acrescentou.

O secretário norte-americano do Comércio afirmou que as chamadas “tarifas recíprocas” às importações vindas de todo o mundo, que tinham sido suspensas até 9 de julho, entrarão em vigor a 1 de agosto. A falar aos jornalistas ao lado de Donald Trump, no domingo, Howard Lutnick confirmou a nova data limite, antes de acrescentar: “Mas o Presidente [norte-americano] está a definir as taxas e os acordos neste momento”.

“Acredito que teremos a maioria dos países a 9 de julho, seja uma carta ou um acordo”, disse o presidente norte-americano.

Horas antes, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse ao programa “State of the Union” da CNN que o Presidente Donald Trump também irá enviar cartas a 100 países com os quais os EUA não têm muito comércio, notificando-os de que passarão a ser aplicadas tarifas mais altas caso não existam progressos, inicialmente definidas em 2 de abril e depois suspensas até 9 de julho.

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