Lucros do Banco de Fomento recuam 18% para 8,9 milhões de euros no semestre

Os lucros consolidados recuaram de 10,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2024 para 8,9 milhões de euros no mesmo período deste ano, numa altura marcada pela descida das taxas de juro.

Os lucros consolidados do Banco Português de Fomento (BPF) alcançaram os 8,9 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que revela uma descida de 18% em comparação com o resultado líquido de 10,9 milhões no primeiro semestre de 2024, num período marcado pela descida das taxas de juro.

Banco Português de Fomento apresenta resultados do 1.º semestre de 2025 - 17JUL25
Banco Português de Fomento apresenta resultados do 1.º semestre de 2025Hugo Amaral/ECO

De acordo com a apresentação do banco liderado por Gonçalo Regalado, esta quinta-feira, a margem financeira recuou de 9,6 milhões de euros no primeiro semestre de 2024 para 6,2 milhões de euros no mesmo período este ano. Já as comissões cresceram para 17,4 milhões de euros face aos anteriores 15,7 milhões de euros.

O produto bancário acabou por descer para 24,8 milhões de euros em comparação com 26,2 milhões de euros. Isto num período em que os custos operacionais subiram para 11,7 milhões de euros, face a 10 milhões no período homólogo.

Esta evolução é influenciada pelos números individuais do BPF. A entidade revela que, em termos individuais, o resultado líquido foi de oito milhões de euros, abaixo de 11,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2024 mas acima dos 5,5 milhões orçamentados.

Já a margem financeira desceu para 5,3 milhões de euros, face a 9,4 milhões de euros no mesmo período do ano anterior. O valor orçamentado era de 6,3 milhões de euros.

As comissões cresceram, passando de 11,7 milhões para 13,6 milhões de euros, num período marcado pela aceleração da execução. O produto bancário recuou para 19,9 milhões, face a 23,8 milhões de euros.

Os custos operacionais aumentaram para 9,3 milhões de euros, face a 7,6 milhões. Esta subida deve-se aos custos com pessoal, com o banco a “reforçar áreas de controlo interno”. Já os gastos gerais e administrativos registaram um crescimento “residual”.

“Nunca seremos um banco multimilionário nos resultados”, disse Gonçalo Regalado, isto porque não vão aumentar comissões ou “multiplicar a margem de crédito e de depósitos no nosso balanço”.

“Ser um banco soberano é ser um banco de impacto”, que cria emprego, apoia as exportações e alavanca a economia, concluiu.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h31)

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