Governo avalia na próxima semana condições do apoio aos incêndios
Depois de avaliar os prejuízos, Governo compromete-se na próxima semana a definir os termos do apoio. Ministro garante que apoios abaixo dos 10 mil euros serão "rápidos".
O ministro da Economia e da Coesão Territorial garante que o Governo vai avaliar na próxima semana os termos do apoio aos incêndios. No entanto, Castro Almeida realça que o executivo só pagará os prejuízos quando existe um seguro.
“Estamos a avaliar a dimensão dos prejuízos e na próxima semana o Governo vai avaliar a situação e definir os termos do apoio“, disse Castro Almeida esta sexta-feira, numa visita Arouca, uma das zonas mais atingidas pelos incêndios dos últimos dias.
“Não venho para aqui com o livro de cheques na mão para passar um cheque. Vamos é ser muito rápidos a definir os termos do apoio”, garante o governante, destacando que o Governo “está a definir uma metodologia para encontrar forma de rapidamente apoiar as pessoas”.
Vamos ser muito rápidos a definir os termos do apoio.
Já numa visita a Castelo de Paiva, outra das zonas fustigadas pelos incêndios, Castro Almeida alerta que o que “complica muito é quando as pessoas não têm seguro”, explicando que o “Governo paga a parte que o seguro não paga”.
Castro Almeida realça que o Governo vai disponibilizar um “mecanismo muito ágil de pequenos apoios a agricultores, valor que terá ainda de ser fixado”. No entanto, o governante garante que “apoios de menos de mil euros serão rápidos”.
“O trabalho hoje é tratar desta urgência que é ajudar pessoas que ficaram empobrecidas com os incêndios e ver qual é o nível de apoio que o Estado pode e deve dar a essas pessoas, particularmente os agricultores”, disse o ministro da Economia e da Coesão Territorial.
O ministro disse ainda que “para os agricultores haverá apoios rápidos, para as empresas de turismo de habitação haverá um apoio específico e uma atenção particular às pessoas que têm casas afetadas e que não podem dormir nas suas casas”.
“Essa será a nossa prioridade”, detalha.
Castro Almeida afirma que 95% dos agricultores que reclamaram prejuízos o ano passado já receberam os apoios. Este é o ano com mais área ardida desde 2022 – entre 1 de janeiro e 30 de julho deste ano deflagraram 4.581 incêndios rurais, que consumiram 29.414 hectares.
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