Acelerador de saúde da Startup Braga regressa em 2026

Objetivo é que a segunda edição seja "ainda mais impactante, contribuindo para consolidar Braga e o Norte de Portugal como um polo europeu de inovação em saúde", diz Startup Braga.

O novo programa de aceleração da Startup Braga na área de saúde vai regressar no próximo ano. As inscrições para a segunda edição do Global Health Accelerator estão previstas para início de 2026. “O nosso objetivo é que a segunda edição seja ainda mais impactante, contribuindo para consolidar Braga e o Norte de Portugal como um polo europeu de inovação em saúde”, diz Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga, ao ECO.

A candidatura, submetida em nome da Startup Braga e do 2CA-Braga, foi uma das dez aprovadas por um painel de peritos para o programa de formação EIT Health DRIVE. “Tendo em conta que o programa será redesenhado no âmbito do EIT Health DRIVE, ainda não é possível garantir as condições exatas em que a próxima edição do Global Health Accelerator decorrerá”, diz Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga, ao ECO quando questionado sobre o número de startups e o apoio previsto para a nova edição do acelerador.

Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga.

“O que podemos assegurar é que esta integração representa um salto qualitativo: permitirá alinhar o programa com boas práticas internacionais, aumentar a sua visibilidade europeia e capacitar ainda mais o nosso ecossistema para apoiar startups em saúde, biotecnologia e nanotecnologia”, refere.

Quanto ao arranque das candidaturas? “Prevemos arrancar com as candidaturas no início de 2026”, diz.

“Na primeira edição, o montante global disponível foi de 53.400 euros. No âmbito do EIT Health DRIVE, os cinco projetos mais promissores receberão um cofinanciamento de até 25 mil euros para implementar os programas redesenhados. Este financiamento é não apenas um reforço financeiro, mas também um selo de qualidade europeu, que irá potenciar a preparação de uma segunda edição do Global Health Accelerator mais robusta, mais atrativa para startups internacionais e mais alinhada com os desafios do setor da saúde”, considera diz Luís Rodrigues.

O nosso objetivo é que a segunda edição seja ainda mais impactante, contribuindo para consolidar Braga e o Norte de Portugal como um polo europeu de inovação em saúde.

“Na edição inaugural, participaram 12 startups, número que consideramos muito adequado para garantir qualidade de acompanhamento e profundidade de apoio. Caso a massa crítica do ecossistema o permita, pretendemos manter esta dimensão. Com o reforço proporcionado pelo EIT Health DRIVE, acreditamos que será possível atrair ainda mais talento e diversidade de projetos, mantendo o mesmo nível de proximidade e exigência”, acrescenta o diretor da Startup Braga, ao ECO.

Bootcamps intensivos com especialistas internacionais; mentoria personalizada e adaptada às necessidades específicas de cada equipa; contacto privilegiado com investidores e parceiros estratégicos do setor; atribuição de prémios finais e, “acima de tudo, acesso a projetos-piloto e contextos reais de validação — o fator mais diferenciador do programa” são algumas das mais-valias elencadas pelo responsável da incubadora.

“O enquadramento europeu proporcionado pelo EIT Health DRIVE permitirá enriquecer ainda mais esta proposta de valor, trazendo novas redes, conhecimento internacional e oportunidades de cooperação”, destaca. “O nosso objetivo é que a segunda edição seja ainda mais impactante, contribuindo para consolidar Braga e o Norte de Portugal como um polo europeu de inovação em saúde”, diz.

A criação de um hub Bio-MedTech em Braga é um dos objetivos da Startup Braga, tal como tinha avançado o ECO.

O projeto, liderado pela InvestBraga, através da Startup Braga, representa um investimento de sete milhões de euros, 65% dos quais financiados por fundos comunitários e os outros 35% pelo município bracarense.

As obras deverão arrancar em 2026 e entrar em funcionamento em 2028. Terá 22 laboratórios, 16 escritórios, seis salas de reunião e um auditório com capacidade para 144 pessoas e criar 100 postos de trabalho.

Vencedoras da 1.ª edição

A expressTEC — que “está a desenvolver testes de RNA baseados em inteligência artificial para um diagnóstico complementar de elevada precisão, com o objetivo de transformar o tratamento do cancro” — e a Metablue Solution, com a solução Otitesttermómetro que recorre à IA para prever otites em bebés e crianças — foram os vencedores na primeira edição do programa de aceleração.

A primeira recebeu o Beyond Borders Award e o IP Award, tendo ganho acesso ao 929 Challenge 10-Day Soft Landing Training Programme e a serviços de patenteabilidade da Patentree, bem como um ano de serviços de incubação gratuitos na Startup Braga.

A Metablue Solution (Otitest) ganhou um ano de serviços de incubação gratuitos na Startup Braga ao receber o Dr. Pitch Award.

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