Ex-gestores de compras do Pingo Doce acusados de corrupção
Responsáveis terão favorecido quatro empresas que pagavam luvas para conseguir contratos de fornecimento. Denúncia partiu do próprio grupo.
Quatro gestores de compras do Pingo Doce, entretanto suspensos pelo Grupo Jerónimo Martins, foram acusados pelo Ministério Público (MP) de Loures de crimes de corrupção no setor privado e branqueamento de capitais, avança este sábado o Jornal de Notícias.
O esquema de favorecimento dos fornecedores a troco de luvas perdurou entre 2012 e 2018 e foi denunciado pelo próprio grupo Jerónimo Martins, dando origem, em junho de 2019, ao lançamento da Operação Rappel pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.
Além dos quatro gestores, o Ministério Público acusou também familiares e fornecedores do Pingo Doce, num total de 11 pessoas e quatro empresas. Reclama um total de 1,5 milhões de euros de vantagem criminosa. Foram apreendidos 400 mil euros em dinheiro vivo nas residências dos funcionários da cadeia de retalho, bens de luxo e uma vivenda.
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