Pinto Luz sugere que Parlamento crie comissão para acompanhar privatização da TAP
O ministro das Infraestruturas afirmou no Parlamento que na sua opinião seria já privatizado 100% do capital da companhia aérea.
O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, sugeriu esta terça-feira ao Chega que promova a constituição no Parlamento de uma comissão para acompanhar o processo de privatização da TAP.
O governante reagia à questão deixada pelo deputado Carlos Barbosa durante a audição na Comissão de Infraestruturas, Mobilidade e Construção, sobre a proposta do partido para a inclusão na Comissão Especial de Acompanhamento da privatização de três representantes da Assembleia da República, indicados pelos três partidos com maior representação, um representante do Tribunal de Contas e dois representantes das associações de trabalhadores da TAP.
“Que este Parlamento coloque, em letra de lei, a criação de uma comissão do Parlamento para acompanhar a privatização”, respondeu Miguel Pinto Luz, rejeitando a possibilidade de alterar a comissão já criada pelo decreto-lei do Governo, cujos membros já foram selecionados.
A Comissão Especial de Acompanhamento da privatização da TAP será presidida por Daniel Traça, ex-dean da Nova SBE e atual líder da Escola Superior de Administração e Direção de Empresas (ESADE) em Espanha, e inclui ainda Luís Cabral, economista e professor da Universidade de Nova Iorque, e Rui Albuquerque, professor do Boston College Carroll School of Management.
Miguel Pinto Luz voltou a defender o modelo de privatização de uma minoria do capital da TAP, uma opção contra aquilo que defende. “A minha opinião é que a TAP deve ser 100% privatizada”, disse. “Estamos a fazer os 49,9% por questões de maximização do valor e por sabermos a arquitetura do Parlamento”, em que a coligação não tem a maioria.
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