AdP vai dedicar empresa do grupo para “acelerar” projetos da estratégia da água

Está em fase final de preparação o quadro legal para a criação desta nova empresa dentro do grupo Águas de Portugal, que deverá acelerar a execução de projetos da estratégia do Governo para a água.

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, avançou que o Governo está a preparar o lançamento de uma empresa com o objetivo de gerir e executar os projetos previstos na estratégia da água que foi apresentada este ano, a Água que Une.

“Aproveito este momento para anunciar que estamos numa fase adiantada dos preparativos para o lançamento de uma nova empresa, no âmbito do grupo Águas de Portugal (AdP), intitulada AdP Áqua, a qual terá como principal missão a gestão e execução de diferentes projetos contemplados na estratégia Água que Une”, indicou a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, na conferência da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, esta sexta-feira.

A governante explicou que a AdP Áqua resulta da transformação de uma empresa já existente no grupo AdP, e terá como propósito acelerar a realização de uma componente significativa das medidas da estratégia no domínio ambiental, focando-se nos empreendimentos hidráulicos previstos na estratégia.

De momento, está em fase final de preparação o quadro legal normativo para este novo instrumento empresarial, o qual Maria da Graça Carvalho espera que seja em breve aprovado pelo governo.

“Queremos executar a Estratégia Água que Une, cumprindo prazos e objetivos, porque sabemos que este é o único caminho para garantir a sustentabilidade futura deste recurso”, rematou a ministra.

A mesma aproveitou para indicar os investimentos previstos na estratégia que estão de momento em curso. São eles: a tomada de água do Pomarão; a dessalinizadora de Albufeira; a barragem do Pisão; o início dos procedimentos para a construção da Barragem de Fagilde; e “um número muito significativo” de projetos no âmbito da redução de perdas e reutilização da água, no Algarve.

Em paralelo, através de um despacho publicado a 26 de setembro e que veio alterar os financiamentos atribuídos pelo Fundo Ambiental, foram aprovados financiamentos para cerca de dezena e meia de projetos no âmbito da água, em diferentes pontos do país, e abrangendo desde abastecimento, armazenamento e distribuição de água à renaturalização de rios e ribeiras.

O Governo apresentou em março deste a estratégia ‘Água que Une’, que inclui um total de 294 medidas para serem aplicadas de norte a sul do país, e que exigirá um investimento de 5 mil milhões de euros até 2030. Entre as medidas prevê-se o estudo e construção de novas barragens e de novos “empreendimentos de fins múltiplos” no Médio Tejo e Mondego.

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