Projeções colocam Carlos Moedas à frente em Lisboa. Maioria absoluta afastada

Nenhuma das sondagens coloca Alexandra Leitão à frente do atual presidente de Lisboa, embora a mantenha na margem de erro.

Carlos Moedas deve continuar a ser o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, indicam as sondagens divulgadas pelos canais de televisão às 20h00 deste domingo. A projeção da TVI é a mais otimista para as hostes do cabeça de lista da coligação de direita, com uma margem entre 36,8% e 42%, ao passo que Alexandra Leitão fica entre 33,7% e 38,9%.

O candidato do PSD/CDS/Iniciativa Liberal leva a melhor sobre a coligação do PS/BE/Livre/PAN, embora dentro da margem de erro, o que não afasta que, pela segunda vez consecutiva, o incumbente em Lisboa seja derrotado. Em termos de mandato, Moedas não conseguirá a maioria, mesmo que atinja o valor máximo.

A sondagem da RTP é a que permite menos conclusões, colocando um empate absoluto entre Moedas e Leitão: entre 37 e 42% e seis a nove mandatos para ambos. Já a SIC aponta para a possibilidade de o bloco de direita chegar aos 42%, enquanto a margem máxima para a coligação liderada pelo PS está nos 38,9%.

Na luta pela terceira posição, João Ferreira consegue segurar o lugar à frente do Chega, indica a projeção da RTP, com 8% a 11%, enquanto Bruno Mascarenhas fica entre 7% e 10%. A SIC coloca a CDU igualmente em terceiro, com 9 a 12,4%, ficando o Chega entre 7,7% e 11,1%.

Na sondagem da Pitagórica para ECO, TVI, CNN Portugal, TSF, JN e Sol, divulgada no dia 2, a coligação de direita já aparecia à frente, com 33% das intenções de foto, enquanto a coligação do PS/BE/Livre/Aliança apresentava um valor de 30,4%.

Também em aberto estava o terceiro lugar, com a CDU de João Ferreira a levar a vantagem com 9,9%, enquanto Bruno Mascarenhas, do Chega, se ficava pelos 8,2%.

Em 2021, Carlos Moedas conseguiu tirar a Câmara a Fernando Medina por uma margem residual inferior a 2.300 votos, obrigando a esperar até ao final da noite de 26 de setembro. A AD chegou aos 34,26% e a coligação PS/Livre ficou nos 33,3%, seguidos da CDU, com 10,5%, seguindo-se o Bloco de Esquerda (que este ano integra a coligação encabeçada por Alexandra Leitão) com 6,2% e o Chega com 4,4%.

Na distribuição de mandatos neste mandato que agora termina, PS e PSD ficaram empatados com sete vereadores, enquanto PCP teve dois e o Bloco de Esquerda um.

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