Nestlé admite despedimentos em Portugal, mas não diz quantos trabalhadores podem sair
CEO da Nestlé anunciou que empresa vai cortar 16 mil empregos para reduzir custos e tentar reforçar a confiança dos investidores. Braço português não adianta quantos vão ser dispensados por cá.
O CEO da Nestlé, Philipp Navratil, anunciou esta quinta-feira que a empresa vai cortar cerca de 16 mil empregos em todo o mundo, de modo a reduzir custos e tentar recuperar a confiança dos investidores. Em declarações ao ECO, o braço português não descarta que haja despedimentos também por cá, ainda que não revele, para já, quantos trabalhadores poderão ser dispensados.
“A redução da força de trabalho anunciada aplica-se a mercados e funções a nível global nos próximos dois anos. Terá um impacto diferente em cada mercado, sendo que cada mercado irá preparar o seu próprio plano”, explica fonte oficial da Nestlé Portugal.
“Nesta fase, não estamos em condições de fornecer números específicos relativamente a Portugal”, acrescenta a mesma fonte, quando questionada sobre o número de empregos em risco e sobre o perfil de trabalhadores afetados. Neste momento, a Nestlé conta com cerca de 2.800 trabalhadores no país.
Segundo noticiou a agência Reuters esta manhã, o CEO da Nestlé fez saber que a empresa irá eliminar 16 mil empregos, o correspondente a 5,8% dos 277 postos de trabalho atuais.
Philipp Navratil detalhou que 12 mil serão trabalhos administrativos. Os outros 4.000 mil empregos a reduzir estão ligados à transformação industrial e da cadeia de valor, num esforço de reforçar a eficiência.
Apesar de continuar a crescer, a Nestlé tem-se confrontado com uma subida dos custos por efeito das tarifas aduaneiras impostas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, bem como com uma diminuição da confiança do consumidor e com alterações nos hábitos de consumo (em prol de produtos mais saudáveis).
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