Hoje nas notícias: “Via verde” da imigração, Ascendi e queixas na Saúde

O ministro dos Assuntos Parlamentares admite que o Governo venha a “recalibrar” a chamada “via verde” da imigração, que em seis meses concedeu apenas 800 vistos. Um responsável do fundo Adrian revela que a Ascendi tem interesse em concorrer ao projeto da terceira travessia do Tejo. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

“Se for preciso, Governo recalibrará” a “via verde” da imigração

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, diz que acredita no sistema implementado atualmente na chamada “via verde” da imigração, mas adianta que o Governo vai “dar-lhe mais eficácia”, depois de, em seis meses, terem sido emitidos apenas 800 vistos no âmbito deste programa. “Reconhecemos que, eventualmente, aqueles resultados iniciais não são exatamente os que estávamos à espera, mas acreditamos no sistema e acreditamos que vai acabar por funcionar. Se for preciso recalibrar esse sistema, com certeza o Governo o fará”, afirmou, em entrevista ao Público e à Renascença. Refere ainda, neste contexto, que o Executivo está “aberto a qualquer sugestão que seja construtiva”, embora considere “prematuro” viabilizar a proposta do PS para uma nova possibilidade de visto de trabalho.

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“Ascendi tem óbvio interesse na terceira travessia” do Tejo

Benoit Gaillochet, corresponsável de Infraestruturas na Europa da Ardian, que detém a Ascendi, admitiu o interesse do fundo francês no projeto da terceira travessia do Tejo (TTT), do qual o Governo quer lançar uma nova concessão quando a da Lusoponte terminar em 2030. “Trata-se de um projeto que se insere diretamente no setor em que a Ascendi opera, pelo que é óbvio o nosso interesse”, afirmou Gaillochet, em entrevista ao Jornal de Negócios, apontando que a TTT “está exatamente em linha com a estratégia” da empresa. Já a alta velocidade em Portugal está fora do radar do fundo francês. “Analisámos atentamente esta oportunidade e decidimos não a aproveitar. (…) Achámos que era difícil porque não é a nossa especialidade. Verificámos se seríamos capazes de criar o consórcio adequado para ganhar e quando vimos que os astros não estavam completamente alinhados, decidimos não continuar a investir esforços”, justificou o responsável.

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Entidade Reguladora da Saúde recebeu quase 100 queixas de utentes do SNS por discriminação em centros privados

Em 2023, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu 78 queixas de discriminação de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no que toca ao acesso a exames em centros privados de diagnóstico e terapêutica. No ano passado, foram 77, mas, este ano, só até outubro, o número de queixas já supera o total registado em cada um dos dois anos anteriores — 96. A este ritmo, o número de queixas deverá ultrapassar as 100, pela primeira vez, até ao final de 2025. Segundo a ERS, as queixas têm visado, sobretudo, a dificuldade na marcação e realização de exames, como ecografias, mamografias, ressonâncias ou TAC, pois as vagas existentes nos centros privados para o SNS podem levar a uma espera de três a quatro meses. O mesmo acontece também em relação a tratamentos de fisioterapia.

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Governo investe sete milhões mas vacinação nas farmácias está a diminuir

As farmácias estão a administrar menos vacinas da gripe e da Covid-19 do que os centros de saúde, estando também com uma performance inferior à registada no mesmo período do ano passado, quando a entrega da vacinação às farmácias custa até 7,6 milhões de euros por campanha. No geral, por esta altura, a vacinação sazonal está longe dos resultados do ano passado para a Covid-19, mas melhor para a gripe: até 18 de novembro, estavam dois milhões de pessoas vacinadas contra a gripe e 1,2 milhões contra a Covid-19, o que, comparando com o relatório da mesma semana de 2024, significa que há mais 40.373 pessoas imunizadas contra a gripe, mas menos 204.961 contra o coronavírus. Esta melhoria na imunização contra a gripe, que decorre desde 23 de setembro, deve-se ao facto de os centros de saúde do SNS já terem administrado mais 209.843 vacinas para a gripe do que no mesmo período de 2024, enquanto as farmácias administraram menos 171.199 vacinas da gripe.

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Junta de Cascais lança petição contra “proliferação” de lojas de souvenirs

O presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, Francisco Kreye, lançou uma petição pública em que pede a revisão do regime de licenciamento zero nos centros históricos. O texto, disponível desde terça-feira, já ultrapassou as 1.700 assinaturas. No entender do autarca, o licenciamento zero tem “produzido efeitos perversos” e “lojas de fachada”, como as de souvenirs, têm vindo a proliferar e a descaracterizar as cidades. Até agora, o presidente da Câmara de Cascais já se comprometeu a assinar o documento e Francisco Kreye está convicto que outros autarcas também o farão.

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