The Economist põe Portugal no topo das economias em 2025. “Doce como um pastel de nata”

  • ECO
  • 7 Dezembro 2025

Portugal lidera o ranking global da The Economist em 2025, sustentado por crescimento acima da média europeia, inflação controlada e ganhos expressivos na bolsa. "Doce como um pastel de nata".

Portugal foi destacado pela revista The Economist como a economia com melhor desempenho em 2025 entre 36 países maioritariamente desenvolvidos. O ranking anual do semanário britânico coloca o país no primeiro lugar devido à combinação de crescimento do PIB acima da média europeia, inflação controlada e valorização do mercado acionista português ao longo do ano. Uma economia “doce como um pastel de nata”.

O estudo avalia cinco indicadores centrais inflação, amplitude da inflação, crescimento económico, evolução do emprego e desempenho bolsista. Na síntese da revista britânica, Portugal destacou-se por “forte crescimento do PIB, baixa inflação e um mercado acionista dinâmico”, fatores que, em conjunto, empurraram o país para o topo da tabela que no ano passado tinha sido liderada pela vizinha Espanha.

Segundo a The Economist, o turismo continuou a ser um dos principais motores da economia portuguesa, ao mesmo tempo que a chegada de residentes estrangeiros com maior capacidade financeira alimentou a procura e investimento. Estes elementos contribuíram para um crescimento económico significativamente superior à média da zona euro.

A revista sublinha ainda o bom comportamento da bolsa portuguesa, que valorizou mais de 20% em 2025, colocando Portugal entre os mercados acionistas com melhor performance global.

No panorama internacional, o destaque positivo recai também sobre países como Irlanda, Israel, Grécia e Espanha que ocupam posições cimeiras no ranking.

No extremo oposto estão sobretudo economias do Norte da Europa, como Estónia, Finlândia e Eslováquia, penalizadas por inflação persistente ou fraca dinâmica económica. Os EUA surgem apenas a meio da tabela devido a uma inflação ainda elevada, apesar de um mercado de trabalho resistente.

A revista observa que a inflação continua acima dos 2% na maioria do espaço OCDE, embora Portugal se tenha diferenciado pela capacidade de manter os preços sob controlo num ano de instabilidade geopolítica e pressões orçamentais.

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