“É bom sinal quando as oposições querem menos e primeiro-ministro quer mais”, diz Montenegro

Montenegro aproveitou para responder às críticas do líder socialista que considerou no domingo ser "pouco digno" o primeiro-ministro fazer um "leilão de valorizações salariais", dias antes da greve.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, aproveitou o Fórum Económico Portugal-Moçambique para deixar uma mensagem ao país: “É bom sinal quando as oposições querem menos e o primeiro-ministro quer mais“, disse Montenegro, em resposta ao secretário-geral PS sobre as metas mais elevadas que apontou para os salários.

“Quando um líder político aparece a querer motivar, mobilizar o país para aproveitar a embalagem e apresentar novos e mais ambiciosos objetivos, nomeadamente na vertente salarial, são as oposições que querem menos e o líder político, que é o primeiro-ministro, que quer mais. São os sindicatos que querem menos e o primeiro-ministro que quer mais“, disse Montenegro esta terça-feira no Fórum Empresarial Portugal-Moçambique, que juntou cerca de 600 empresários dos dois países no Palácio da Bolsa, no Porto.

Montenegro destacou que geralmente o que acontece é o contrário: “São os sindicatos e as oposições a querer mais e o governo, pronto, a fazer contas à vida e a ser um bocadinho mais comedido”, em resposta ao líder socialista que considerou no domingo ser “pouco digno” o primeiro-ministro fazer um “leilão de valorizações salariais”, depois de o chefe do Governo ter falado num salário mínimo de 1.600 euros, dias antes de uma greve geral.

“Isto é um bom sinal para Portugal. Quando nós temos um governo ambicioso, quando temos um primeiro-ministro e um governo que querem e vão mesmo mobilizar a capacidade das pessoas, das empresas para ir mais longe e aqueles que, legitimamente e democraticamente, não defendem exatamente as mesmas ideias do governo ficam incomodados, acreditem: o país está no bom caminho e deve deixar as querelas políticas e partidárias para segundo plano e concentrar-se no caminho”, apelou.

O Governante destaca ainda que o país “está a viver um período de estabilidade política e financeira” e fez questão de recordar que as famílias portuguesas foram as que mais viram os seus rendimentos reais crescerem no último ano, entre os vários países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), realçando que “Portugal tem muitas razões para continuar um caminho de transformação”.

O primeiro-ministro partilha o mérito com os anteriores governos que “fizeram e fazem de Portugal um país exemplar”.

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