Offshores: maior parte das transferências feita por não residentes
Helena Borges está a ser ouvida sobre os dez mil milhões de euros transferidos para offshores. Diz que três das 20 declarações que não foram vigiadas concentram 80% das transferências.
A maior parte das transferências para paraísos fiscais que escaparam ao controlo do fisco foi feita por empresas não residentes em Portugal, afirmou a Diretora-Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), acrescentando que este é um aspeto “relevante”.
Helena Borges está a ser ouvida no Parlamento sobre os dez mil milhões de euros transferidos para offshores sem controlo do fisco. O tema foi mais tarde abordado pelo deputado socialista Eurico Brilhante Dias, apontando para entidades do grupo BES que tinham sede em Luxemburgo. “É uma presunção, eu não tenho a certeza”, acrescentou Eurico Brilhante Dias, ligando este dado com outro número: três das 20 declarações que não foram vigiadas concentram 80% das transferências.
Helena Borges não quis adiantar detalhes sobre o destino das transferências e também não confirmou se o Banco Espírito Santo regista o maior nível de transferências.
A diretora-geral mostrou-se preocupação com o tema mas referiu que a atenção “centra-se sempre mais nos residentes atenta à circunstância da tributação”.
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