Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 231
Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os casos identificados se mantêm "em acompanhamento clínico" e que estão "estáveis".
Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta terça-feira mais 22 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 231 casos confirmados.
“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.
Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.
O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.
A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.
Portugal estava a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu” e que através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, “estava a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”. Mas desde então não foram dados mais detalhes. Mas a OMS avançou que para já estava posta de parte a necessidade de se avançar com um processo de vacinação em larga escala.
A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.
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