“Para o ano de 2023 prevemos atingir um volume de negócios de 9,5 milhões de euros”, diz Fernando Antas da Cunha

Em 2023, Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija, acredita que o setor da advocacia vai manter um ritmo “muito idêntico” ao que registaram em 2022.

Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija, afirma que o ano de 2022 correu “bem” para o escritório, tanto a nível económico, como de retenção de talentos e inovação.

Em 2023, acredita que o setor da advocacia vai manter um ritmo “muito idêntico” ao que registaram em 2022. “A advocacia já provou que se trata de um setor especialmente resiliente e flexível”, notou.

Que balanço faz do ano de 2022?

O ano de 2022 correu-nos francamente bem e a vários níveis:

  1. Ao nível económico, registámos um crescimento muito relevante em todas as áreas. De realçar que o crescimento foi, essencialmente, orgânico.
  2. Ao nível da retenção do talento, pese embora a enorme pressão do mercado, conseguimos atingir o nosso objetivo, sendo que registámos menos de 2% de rotatividade.
  3. Ao nível da inovação, continuamos a investir fortemente em vários modelos de transformação, quer ao nível interno, quer enquanto firma global. O ano de 2022 vai ficar marcado pelo reconhecimento da nossa firma como a Sociedade de Advogados mais inovadora da Europa. Este reconhecimento foi atribuído pelo Financial Times, o que apenas reforça a sua importância.
  4. Finalmente, e não menos importante, foi o primeiro ano onde efetivamente organizámos e pusemos em funcionamento a nossa comissão de responsabilidade social e corporativa, a qual iniciou uma série de iniciativas relevantes ao nível do apoio, essencialmente, de ações de pro bono.
Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJAHugo Amaral/ECO

Quais são as expectativas para o setor da advocacia em 2023?

Apesar da enorme incerteza que vivemos, fruto da guerra na Ucrânia, do aumento exponencial da inflação e dos indicadores macroeconómicos para a Europa, estamos convictos que 2023 vai manter um ritmo, ao nível do setor da advocacia, muito idêntico ao que estamos a registar no presente ano de 2022. A advocacia já provou que se trata de um setor especialmente resiliente e flexível. Temos de manter um grande controlo no aumento de custos generalizado, em particular, ao nível das remunerações, que continua a representar a grande fatia de custos, de forma a manter equilibrado os rácios de rentabilidade, absolutamente essenciais para manter uma tesouraria sã.

E em termos de volume de negócios do escritório?

Em termos de volume de negócios, a manter-se a média que temos vindo a registar, vamos atingir uma faturação a rondar os 8,5 milhões de euros. Para o ano de 2023, já contando com a integração de uma equipa que anunciaremos em breve, prevemos atingir um volume de negócios de 9,5 milhões de euros.

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