José Luís Arnaut: “Será um ano positivo, alicerçado na nossa estratégia de crescimento sustentado”

O managing partner da CMS admite que a recuperação da pandemia e a guerra na Ucrânia levam a que o escritório seja “prudente” no momento de projetar o futuro. Ainda assim antevê um ano positivo.

José Luís Arnaut, managing partner da CMS, fez um balanço positivo do ano de 2022. “Um ano de crescimento, que só foi possível devido ao empenho de todos os nossos advogados e o apoio dos nossos clientes e parceiros”, referiu.

O líder da CMS admite que a recuperação da pandemia, a guerra na Ucrânia, entre outros fatores levam a que o escritório seja “prudente” no momento de projetar o futuro. Ainda assim antevê um ano de 2023 positivo.

Que balanço faz do ano de 2022?

Podemos afirmar que 2022 foi um ano globalmente positivo e, tendo em conta o panorama em que vivemos, correspondeu às expectativas. Foi, também, o ano em que, em Portugal, solidificámos a nossa área de prática de Contencioso com a incorporação do Gonçalo Madeira e que reforçamos organicamente a nossa estrutura societária com a promoção a sócio do Manuel Cassiano Neves, do Nuno Mansilha e do João Paulo Gomes.

No campo do investimento tecnológico, ainda que tenha sido lançado em 2021, o Lupl ficou totalmente operacional, em 2022. Trata-se de uma aplicação, que pode ser descarregada em iOS e Android, e que está a revolucionar a relação entre as sociedades e os clientes. Em suma: um ano de crescimento, que só foi possível devido ao empenho de todos os nossos advogados e o apoio dos nossos clientes e parceiros.

José Luís Arnaut, managing partner da CMS Rui Pena & Arnaut, em entrevista ao ECO/Advocatus - 19MAI21

Quais são as expectativas para o setor da advocacia em 2023?

A recuperação da pandemia e a guerra na Ucrânia, entre outros fatores, têm motivado uma espiral inflacionária que todos conhecemos e sentimos no nosso dia-a-dia. Sabemos hoje, segundo dados do INE, que a inflação no mês de outubro bateu novos máximos em relação aos últimos 30 anos. Ora, como costumo dizer: o setor da advocacia, como qualquer outro setor, não é uma ilha, pelo que estará sempre condicionado pelo ciclo económico em que vivemos. Todo este cenário leva-nos a ser prudentes no momento de projetar o futuro, mas ainda assim antevemos um ano positivo.

E em termos de volume de negócios do escritório?

Dada a conjuntura atual, creio que é arriscado dar uma resposta perentória, mas acredito que será um ano positivo, alicerçado na nossa estratégia de crescimento sustentado.

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