Montenegro afasta deixar liderança do PSD se perder europeias

Presidente do partido volta a evitar responder sobre possível acordo pós-eleitoral com o Chega e diz que o Governo "é um obstáculo ao normal funcionamento do país".

Luís Montenegro afasta sair da liderança do PSD mesmo que o partido perca as próximas eleições europeias. O cenário foi assumido pelo líder dos sociais-democratas a um ano deste ato eleitoral, marcado para 9 de junho.

Um insucesso eleitoral não conduz necessariamente à minha saída do PSD desde que a avaliação conclue que estamos no bom caminho para sermos Governo”, referiu o presidente do PSD esta segunda-feira em entrevista à RTP1. O dirigente assume mesmo que “não é um mau resultado” se o PSD “ficar a dois ou três pontos” do vencedor das eleições europeias. Luís Montenegro salienta que o partido está “num caminho ascensional” e com “margem de crescimento”, tendo em conta que o ponto de partida “eram 14 pontos percentuais de distância” para o PS.

A completar um ano como líder do partido, Luís Montenegro voltou a recusar responder sobre se o PSD admite pedir apoio parlamentar ao Chega num cenário pós-eleitoral. Neste capítulo, o líder dos sociais-democratas lembra apenas os “princípios do partido”.

Na entrevista, Montenegro criticou ainda o Governo por ser “inoperante”, acusando mesmo o executivo de “deixar de ter capacidade para intervir” junto das pessoas. Mesmo assim, o líder do PSD recusa, para já, pedir eleições antecipadas. “É preferível mudar de Governo seguindo as regras da democracia”, assume.

Montenegro revelou também que o PSD irá dirigir até quarta-feira “perguntas diretas ao primeiro-ministro” sobre a atuação do Serviço de Informações de Segurança no caso Galamba. “Devemos esgotar com prudência todas as possibilidades de esclarecimento”, disse, sem excluir pedir uma nova comissão de inquérito a este caso.

(Notícia atualizada às 21h34 com mais informação)

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