Portugal volta a emitir dívida a dez anos
Portugal volta aos mercados de dívida de longo prazo na próxima semana. É um leilão duplo a cinco e dez anos no qual pretende obter 1.250 milhões de euros. Será o primeiro leilão do ano a dez anos.
Depois de vários leilões de obrigações do Tesouro a prazos “estranhos”, Portugal volta a financiar-se nos mercados através de títulos com prazos de cinco e dez anos. Com este duplo leilão, a realizar-se na próxima semana, após as eleições em França, o IGCP pretende obter um financiamento até 1.250 milhões de euros.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) revela, em comunicado, que “vai realizar no próximo dia 10 de maio pelas 10h30 horas dois leilões das OT com maturidade em 17 de outubro de 2022 e 14 de abril de 2027, com um montante indicativo global entre 1.000 e 1.250 milhões de euros”.
Será o primeiro leilão de obrigações do Tesouro a dez anos deste ano. O IGCP tinha emitido dívida com esta maturidade este ano, mas através de um sindicato bancário. Nessa operação, a taxa disparou: o país acabou por pagar um juro de 4,227%. Desde então, nas emissões de longo prazo o IGCP tem optado por prazos menos longos.
O Tesouro português já emitiu dívida a três anos, a sete anos e a nove anos desde o arranque deste ano, isto num contexto de agravamento dos juros da dívida nacional. Na última emissão, o IGCP foi ao mercado por via de um leilão de obrigações com o prazo a oito anos. Agora, volta a emitir a dez anos, numa altura em que os juros estão em níveis de novembro. A taxa a dez anos está a negociar nos 3,45%.
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