Christie’s consegue 289 milhões no melhor leilão dos últimos sete anos
A Christie's conseguiu 289 milhões de dólares no seu melhor leilão dos últimos sete anos. Só uma estátua de bronze, de Constantin Brancusi, foi vendida por 51 milhões de dólares, fora as taxas.
O braço de ferro pela obra “La Muse endormie”, da autoria de Constantin Brancusi e datada de 1910, começou poucos minutos depois do início do leilão em Nova Iorque. Mais propriamente quando Tobias Meyer, ex-leiloeiro chefe da Sotheby’s, de telemóvel colado ao ouvido, faz uma licitação de 34 milhões de dólares pela escultura de bronze, conta o Financial Times [acesso pago].
Julga que o valor é alto? Pois bem: as sucessivas licitações entre cinco clientes elevaram o preço desta obra aos 51 milhões de dólares num leilão da Christie’s em Manhattan, numa altura em que arranca a semana dos leilões de primavera em Nova Iorque.
A venda da obra de Brancusi, uma cabeça de mulher deitada sobre a superfície, chegou aos 57,4 milhões de dólares com a soma das taxas da Christie’s. Fica para a história do leilão bianual de arte moderna e contemporânea, depois de vários anos de fraca oferta e baixas licitações, indica o jornal. Mas esta é só a história do artigo número 32.
No total, a Christie’s conseguiu, com o leilão, arrecadar 258 milhões de dólares em vendas — 289 milhões com as taxas incluídas. A leiloeira vendeu 78% das 55 obras à venda e encerra assim o melhor leilão dos últimos sete anos, mais do que duplicando o valor do último leilão do mesmo género. Entre elas estavam quatro quadros de Pablo Picasso, vendidos por um total de 82,5 milhões de dólares mais taxas.
Só uma pintura a óleo sobre tela de Marc Chagall, intitulada “Les trois cierges”, foi vendida por 14,6 milhões. Um leilão de sucesso que Guillaume Cerutti, o presidente executivo da Christie’s, acredita “dar confiança ao mercado”.
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