FT: Três escolas nacionais no top dos mestrados em finanças
Programas da Universidade Nova, da Católica e do ISCTE fazem parte da lista dos 60 melhores mestrados do mundo em finanças, segundo o ranking elaborado anualmente pelo Financial Times.
O Financial Times destaca três universidades portuguesas no ranking global de mestrados em finanças, uma lista que distingue os melhores programas de estudo pós-graduado na área financeira de todo o mundo. As escolas portuguesas na lista são a Nova SBE, a Católica Lisbon SBE e a ISCTE Business School, todas elas na capital do país. Foram distinguidas 64 escolas ao todo.
A melhor classificação foi obtida pelo curso da Nova SBE, presença assídua neste ranking há já vários anos. Nesta edição, relativa a 2017, a universidade conquistou o 19º lugar entre as elites, caindo cinco posições em relação ao ano passado. É o mesmo patamar conseguido em 2015. Entre as presenças portuguesas, é o estabelecimento com maior percentagem de estudantes internacionais (66%). É também aquele em que os alunos têm o melhor salário três anos depois de se graduarem: 66.467 dólares.
"A entrada da Católica-Lisbon no ranking do Financial Times para os mestrados de finanças é, para nós, um motivo de grande orgulho, mas acima de tudo é um reconhecimento da qualidade dos nossos mestrados.”
O segundo lugar entre os representantes portugueses foi conseguido pela Católica Lisbon SBE, que ocupa a 26ª posição no ranking. É a primeira vez que o mestrado em finanças da Universidade Católica entra nesta lista. Nos indicadores destaca-se a taxa de empregabilidade três meses depois do fim do curso, que se fixa nos 95%, e o aumento salarial após a graduação, que ascende a 55%. O curso conta ainda com 43% de professores internacionais.
“A entrada da Católica-Lisbon no ranking do Financial Times para os mestrados de finanças é, para nós, um motivo de grande orgulho, mas acima de tudo é um reconhecimento da qualidade dos nossos mestrados. Este resultado reflete igualmente a nossa forte aposta na internacionalização, cada vez mais um pilar crítico de afirmação da escola”, disse Guilherme Almeida e Brito, vice-reitor da universidade, em comunicado.
Este resultado é particularmente notável tendo em consideração os reduzidos salários praticados em Portugal.
O terceiro lugar português é ocupado pelo mestrado em finanças da ISCTE Business School, também ele uma entrada nova na lista do Financial Times. A posição alcançada foi a 40ª, com a instituição a conseguir resultados bastante positivos em alguns indicadores globais. Por exemplo, o curso tem o quinto progresso de carreira mais rápido entre as 64 escolas contempladas e o aumento salarial desde a conclusão do curso é o 12º maior da lista, cifrando-se nos 73%. Nota também para os indicadores da igualdade de género dos estudantes, com o mestrado a alcançar a 8ª posição, com 45% de estudantes do sexo feminino.
É uma distinção “valiosa” porque “reconhece o esforço investido na internacionalização da escola e vai melhorar a sua visibilidade fora de Portugal”, diz o ISCTE Business School. “Este resultado é particularmente notável tendo em consideração os reduzidos salários praticados em Portugal: o salário dos alunos três anos após a graduação representa 20% do índice global calculado pelo Financial Times“, diz José Paulo Esperança.
O ranking é encabeçado pelo mestrado em finanças da Edhec Business School, seguido pela HEC Paris, ambas em França. Em terceiro lugar no pódio está a Essec Business School de França e Singapura. Os restantes lugares de topo são ocupados pelos cursos da ESCP Europe, MIT: Sloan, Skema Business School e Universitá Bocconi. No ranking estão ainda instituições de países como Estados Unidos, Itália, Suíça, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Canadá, Suécia, Alemanha, China, Holanda e Chile.
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