Novo Banco tem de reduzir 75 balcões em 2017
António Ramalho diz que o Novo Banco ainda vai ter de fechar 75 balcões na primeira parte de 2017, ficando com 475 agências. A redução faz parte do plano de reestruturação acordado com a Europa.
António Ramalho diz que o Novo Banco ainda vai ter de reduzir 75 balcões no primeiro semestre do próximo ano. A redução faz parte do plano de restruturação do banco que foi assinado pelo Estado português e aprovado pelo seu maior acionista — o Fundo de Resolução.
O banco pretende reduzir “a rede de balcões de 637 em dezembro de 2015 para 550 no final de 2016 e 475 no final do primeiro semestre de 2017“, de acordo com uma apresentação revelada hoje pelo presidente do Novo Banco numa comissão parlamentar de trabalho e segurança social.
"A redução de custos com pessoal foi de par com a redução dos restantes custos operativos que baixaram 24,1% entre janeiro e agosto de 2016
”
O Novo Banco também vai avançar com a redução da presença no exterior e focar-se na atividade doméstica. Vai, por isso, “vender as unidades internacionais NB Vénétie (França), Banco Internacional de Cabo Verde, Novo Banco Asia (Macau) e outras unidades do Grupo”. Para além disso, vai vender uma carteira de ativos não estratégicos. O banco não quer que os ativos não “core” excedam os 9 mil milhões de euros no final de 2016 e os 7,4 mil milhões de euros no final de junho de 2017.
Na comissão, António Ramalho disse que o plano de despedimentos está “definitivamente executado”. O presidente da instituição bancária diz que a “redução de 1000 colaboradores no Novo Banco, face a novembro de 2015, até ao final de 2016 (-13%) e de mais 500 até ao final do primeiro semestre de 2017” vai traduzir-se numa descida de 150 milhões e de 230 milhões de euros, respetivamente, nos custos operacionais.
“A redução de custos com pessoal foi de par com a redução dos restantes custos operativos que baixaram 24,1% entre janeiro e agosto de 2016″, lê-se na apresentação de António Ramalho.
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