Trump puxa pela Europa. Lisboa fica para trás
Com o novo plano fiscal de Trump, que alivia a pressão das empresas e dos mais ricos, as bolsas europeias avançaram 1%. Lisboa também avançou, mas a subida foi mais contida.
Donald Trump conseguiu resolver um dos entraves que se impunha à sua presidência desde que pisou pela primeira vez o chão da Casa Branca e os investidores aplaudiram. Com a apresentação da nova reforma fiscal as bolsas norte-americanas aceleraram e as europeias seguiram o mesmo rumo, registando ganhos expressivos. Lisboa também avançou, mas a subida foi mais contida.
No sábado passado, o Senado aprovou este plano com 51 votos a favor, todos republicanos, e 49 contra, abrindo a porta à descida da carga fiscal para as empresas, mas também para os mais ricos. Com estas notícias, as principais bolsas europeias avançaram mais de 1%, enquanto o principal índice nacional ficou-se por uma subida de 0,24% para 5.363,56 pontos.
Com dez títulos em terreno positivo e oito a registarem quedas, foi o BCP, que avançou 0,70% para 25,99 cêntimos, a EDP, que subiu 0,14% para 2,92 euros, e a Jerónimo Martins, que ganhou 0,56% para cotar nos 16,18 cêntimos, que mantiveram o PSI-20 no caminho da Europa.
A travar os ganhos potenciados pela reforma fiscal dos EUA estiveram as ações da Galp que deslizaram 0,16% para 15,98 euros, os títulos dos CTT, que desvalorizaram 2,04% para 3,17 euros, e os da Pharol, que caíram 5,35% para 30,1 cêntimos.
A influenciar a cotação da petrolífera portuguesa esteve o preço do petróleo. Após ter escalado mais de 2% na sequência do prolongamento do corte de produção por parte da OPEP, a matéria-prima segue a desvalorizar, com o barril do Brent a cair 1,22% para 62,94 dólares e o barril do WTI a desvalorizar 0,99% para 57,79 dólares.
Na Europa, os ganhos mais expressivos foram os da bolsa alemã, que avançou 1,53%, seguindo-se a francesa que ganhou 1,36% e a espanhola que valorizou 1,23%. O agregador Stoxx 600 avançou 0,91%.
(Notícia atualizada às 16h56 com mais informação)
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