Absorção do Popular dita saída de 1.100 funcionários do Santander. Portugal não será afetado
O banco espanhol previa cortar 1.585 postos de trabalho, mais 30,6% do que o acordado agora com os sindicatos. Os funcionários do Santander Totta não serão afetados.
O banco Santander assinou um acordo com o sindicato de trabalhadores para a saída de 1.100 funcionários através de reformas antecipadas e incentivos à saída voluntária. Esta medida impõe-se com a integração da equipa do Banco Popular na força de trabalho, o que irá acontecer principalmente ao nível dos serviços centrais.
O banco espanhol previa cortar 1.585 postos de trabalho, mais 30,6% do que o acordado agora com os sindicatos, mas conseguiu chegar-se a “acordo equilibrado”, como lhe chamaram os responsáveis sindicais.
Para além das saídas, mais de 600 empregados irão ser recolocados nas diferentes empresas do Grupo Santander, principalmente nas áreas da tecnologia e das relações comerciais. Tudo somado, isto corresponde a uma diminuição de 25% nos serviços centrais do Santander e Popular.
Ainda que as empresas do Grupo Santander sejam enunciadas, a vaga de saídas não se estenderá ao Santander Totta. Questionado pelo ECO, o banco liderado por António Vieira Monteiro afirma que a força de trabalho portuguesa não será afetada, uma vez que o Banco Popular Popular ainda não foi integrado na sua atividade. “Estamos a aguardar autorizações dos reguladores”, aponta o banco, garantindo que, quando o processo for autorizado, “não vamos fazer despedimentos, mas sim optar por acordos”.
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