Ao oitavo dia, BCP perde força. Arrasta bolsa de Lisboa
Esta sexta-feira, as ações do banco caem mais de 1%, arrastando consigo o PSI-20. Na Europa, o sentimento também é negativo.
Após sete dias de ganhos e uma valorização acumulada de mais de 13% o BCP trava. Está a perder mais de 1% nesta última sessão da semana. A pressão do banco está a levar para terreno de perdas o PSI-20, que desliza 0,5%, que acompanha assim o sentimento europeu.
Eram apenas três as cotadas que, no início desta sessão, registavam desempenhos positivos, sendo estas a F. Ramada, com um avanço de 1,55% para 9,85 euros, a Sonae Capital, que sobe 0,52% para 97 cêntimos, e a EDP, que no dia em que é conhecido o relatório sobre a oportunidade da OPA, ganha uns tímidos 0,12% para 3,37 euros.
Alguns minutos após o princípio da negociação, juntaram-se a estas as papeleiras, que somam a segunda sessão de ganhos. A Altri e a Navigator renovam máximos históricos em bolsa, com a primeira a avançar 1,53% para 8,65 euros e a segunda a ganhar 0,79% para 5,74 euros.
O avanço destas três cotadas não é suficiente para travar as perdas das restantes. No outro prato da balança destacam-se então o BCP, que perde 1,15% para 26,74 cêntimos depois de sete sessões consecutivas de ganhos, e os CTT, que desvalorizam 1,69% para 1,79 euros.
A praça lisboeta segue, ainda assim a tendência europeia, afetada pelas yields da dívida italiana. Após a Liga e o Movimento 5 Estrelas terem formado Governo, as taxas de juro da dívida soberana do país têm avançado, pressionando também as yields dos países do Sul da Europa, nomeadamente Espanha e Portugal.
Só esta semana, a taxa das obrigações italianas a dez anos já avançou 37 pontos base, encaminhando-se assim para a maior subida semanal desde 2015. Já na maturidade a dois anos, a variação semanal é de 79 pontos base, a maior desde 2012.
(Notícia atualizada às 8h35 com mais informação)
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