Elétricas castigam PSI-20. Lisboa acompanha Europa
A EDP e a EDP Renováveis caem perto de 0,5%, empurrando o principal índice bolsista para terreno negativo. Lisboa segue a tendência europeia.
A bolsa de Lisboa abriu esta terça-feira em queda, com as empresas do setor energético a serem as que mais pressionam. A EDP e a EDP Renováveis caem perto de 0,5%, empurrando o principal índice bolsista para terreno negativo, acompanhando assim a tendência das restantes praças europeias.
Após a EDP Renováveis ter anunciado um aumento de produção de 6% nos primeiros cinco meses do ano, as ações da empresa liderada por Manso Neto não estão a responder positivamente, ao caírem 0,22% para 8,95 euros. Mas são as ações da casa-mãe que mais perdem. A EDP desliza 0,58% para 3,44 euros, levando o PSI-20 a ceder 0,21% para 5.609,13 pontos.
São apenas três cotadas que seguem em terreno positivo: a Sonae Capital, que sobe 0,43% para 93 cêntimos, a Jerónimo Martins, que ganha 0,12% para 12,67 euros, e a Sonae, que avança 0,10% para 1,03 euros. Estas valorizações não são suficientes para equilibrar a balança.
A acompanhar o universo EDP nas quedas está a Nos, que viu o seu preço alvo cortado pelo Citigroup em 80 cêntimos, passando assim dos 5,90 euros para os 5,10 euros. Ainda assim, as ações da empresa de telecomunicações seguem a negociar bem abaixo deste valor, ao caírem 0,62% para 4,82 euros.
Destaque ainda para a Galp Energia, que após ter anunciado um aumento de produção, viu os preços do petróleo a afundarem perante os sinais de alívio no que respeita a interrupções de produção. O preço da matéria-prima continua em queda esta terça-feira, ainda que menos expressiva, o que leva a petrolífera portuguesa a cair 0,39% para 16,81 euros.
Na Europa a sessão também é de perdas, mas menos expressivas, com o agregador Stoxx 600 a iniciar o dia a perder 0,09%. Em Espanha, o IBEX-35 perde 0,04%, enquanto em França o CAC-40 cai 0,10%.
“Os investidores mantêm‐se expectantes em relação aos resultados empresariais que serão divulgados e às declarações do Presidente da FED, Jerome Powell sobre a política monetária. Entretanto, o FMI reduziu as suas previsões de crescimento para o Reino Unido e para a Zona Euro, tendo alertado que as tensões comerciais globais deterioraram as perspetivas económicas”, destacam os analistas do BPI no seu diário de bolsa.
(Notícia atualizada às 8h25 com mais informação)
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