Tomás Correia ainda não sabe se avança para novo mandato
Presidente da Associação Mutualista Montepio nega que o novo código afete uma eventual candidatura da sua parte.
Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio desde 2008, ainda não decidiu se avança para uma candidatura a um novo mandato ou se patrocina uma candidatura. Mas defende que “quem não tiver determinação e foco nas pessoas, não pode ficar à frente da Associação”, afirma em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago).
Questionado sobre se vai avançar com uma candidatura à presidência da Associação Mutualista, Tomás Correia disse que ainda não sabe. “É preciso estar de acordo em relação a um caminho para a Associação Mutualista e escolher as melhores pessoas para concretizar esse caminho. A escolha das pessoas para o Conselho Fiscal, Conselho Geral, Conselho da Administração e Mesa da Assembleia Geral é feita depois, por isso não posso dizer ainda se sou ou não candidato”.
Sobre o novo Código das Mutualistas, o atual presidente da Associação Mutualista do Montepio Geral refere que não é um entrave, negando que o novo Código, que entra em vigor a 2 de setembro e limita o número de mandatos, condicione uma eventual nova candidatura da sua parte. “O limite dos mandatos é para o futuro”, afirmou. “Eu já não vou esgotar esse limite de mandatos”, acrescentou.
“As candidaturas têm de ser apresentadas até ao dia 31 de outubro e o fecho dessas candidaturas há de estar pronto antes, até porque é preciso uma articulação prévia e o conjunto dos candidatos têm de se debruçar sobre programa”, sustentou.
Um grupo de personalidades, que inclui João Costa Pinto, ex-vice governador do Banco de Portugal, e João Proença, antigo secretário-geral da UGT, assinaram um manifesto com o objetivo de promover um novo ciclo no Montepio, com candidaturas sem suspeitas de idoneidade. No perfil dos candidatos, que não apresenta nomes, os signatários não enquadram António Tomás Correia.
Ainda, sobre as contas da Associação, Tomás Correia adiantou que o Montepio apresentará lucros. “Em 2017 tivemos resultados operacionais positivos e esperamos resultados operacionais positivos este ano, assim como esperamos ter lucros. Com a nova situação da Caixa Económica não há nenhuma razão para reforçar imparidades, pelo contrário, acho que vamos começar a libertar imparidades, o que vai melhorar os lucros e os capitais próprios da Associação”, disse.
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