Dia verde em Lisboa. Bolsa sobe à boleia da EDP Renováveis e do BCP

A bolsa de Lisboa está a prolongar a valorização iniciada na sessão passada, num dia em que apenas três cotadas estão no vermelho. EDP Renováveis e BCP em destaque pela positiva.

A bolsa portuguesa está a dar continuidade aos ganhos da sessão anterior, com apenas três das 18 cotadas a negociar em terreno negativo. A China mostrou abertura para fazer algumas concessões aos Estados Unidos, numa altura em que continuam as negociações para travar a escalada da guerra comercial, notícia que suplantou os receios em torno da desaceleração da economia portuguesa no terceiro trimestre. Os avanços nas negociações do Brexit também ajudam a alimentar o sentimento positivo dos investidores.

Enquanto o Stoxx 600 abriu a sessão a somar 0,2%, o português PSI-20 sobe 0,42%, para 4.980,4 pontos. O principal índice nacional está a beneficiar do bom desempenho dos setores da energia e da banca.

A EDP Renováveis é uma das empresas que está a contribuir mais para os ganhos na praça portuguesa. A empresa está a valorizar 1,03%, para 7,88 euros, um dia depois de anunciar que a subsidiária no Reino Unido fechou a venda de uma posição de 13,4% num projeto de energia eólica à Diamond Generating Europe, por 62 milhões de euros. A casa-mãe, a EDP, sobe 0,10%, para 3,10 euros.

Na banca, o BCP regressou aos ganhos e está a valorizar 0,32%, para 25,16 cêntimos por ação. A empresa presidida por Miguel Maya tem vindo a corrigir os ganhos expressivos da semana passada, depois de uma assembleia-geral ter servido para os acionistas darem um primeiro passo na retoma do pagamento de dividendos, algo que o banco não faz há já oito anos.

Já a Galp Energia, que também tem estado sob pressão na bolsa portuguesa devido à queda expressiva dos preços do petróleo, está esta quinta-feira a recuperar 0,07%, para 14,485 euros cada título, num contexto em que o preço do barril de Brent, referência para as importações nacionais, valoriza 0,38%, para 66,37 dólares. Em causa, informações que dão conta de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está a discutir um corte na produção na ordem dos 1,4 milhões de barris diários.

Nota ainda para as ações da Sonae. A retalhista, que chegou a abrir a sessão com ganhos, está agora a desvalorizar 0,81%, para 86 cêntimos, mesmo depois de ter apresentado um lucro de 200 milhões de euros relativo aos primeiros nove meses do ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h28)

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