Risco ao negócio: Empresários temem mecanismos financeiros
Os empresários consideram que a falha dos mecanismos financeiros pode ser o maior risco para os negócios na próxima década.
Os empresários portugueses apontam a falha dos mecanismos financeiros como principal risco aos negócios nos próximos dez anos, de acordo com um estudo do Fórum Económico Mundial.
O relatório, elaborado em parceria com a Zurich e a Marsh & McLennan Companies, revelou que os empresários portugueses consultados “afirmam que a falha dos mecanismos financeiros é o principal risco para o desenvolvimento das suas atividades nos próximos dez anos”, segundo uma nota divulgada esta quinta-feira.
Em Portugal, os empresários realçaram ainda as possíveis falhas de governação do Estado, as bolhas de ativos, os fenómenos climáticos extremos e os choques provocados pelos preços da energia como potenciais riscos para a próxima década.
O mesmo comunicado deu conta de que, a nível mundial, “o principal risco identificado é o desemprego/subemprego”, bem como as falhas de governação dos Estados e os choques provocados pelos preços da energia, que foram também identificados pelos portugueses.
O estudo revela ainda que a cibersegurança é a “principal preocupação dos decisores empresariais das grandes economias mundiais – EUA, China, Japão, Alemanha e Reino Unido”.
Por outro lado, as crises fiscais e a falha dos mecanismos financeiros, a nível global, são “riscos que caíram na lista de importância dos inquiridos”, dez anos depois a crise financeira global, ainda que continuem a motivar preocupação, assegura a mesma nota.
“Destaque ainda para o facto de as questões ambientais não constarem dos dez principais riscos apontados ao nível mundial – a explicação pode ser preocupante já que os decisores empresariais inquiridos só consideram esta possibilidade num horizonte posterior aos dez anos em análise neste relatório”, alertou o estudo.
Este relatório, chamado ‘Riscos Regionais dos Negócios 2018′ foi elaborado a partir da consulta de 12.000 decisores empresariais, de 130 países.
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