Boeing afunda 13% após queda de avião na Etiópia
O dia é de ganhos nas principais bolsas norte-americanas, mas a Boeing está sob forte pressão, depois da queda de um avião na Etiópia. A empresa norte-americana já esteve a cair 13%.
As ações da Boeing caíram mais de 13% no arranque da sessão, um dia depois de um avião fabricado pela marca ter caído na Etiópia, matando todos os 157 passageiros e tripulação. A queda dos títulos eliminou quase 300 pontos do Dow Jones, num dia de ganhos para as principais empresas norte-americanas.
A China e a Indonésia anunciaram que vão proibir os voos com o modelo Boeing 737 Max 8, que protagonizou o acidente deste domingo e um outro acidente semelhante em outubro de 2018, que vitimou 189 pessoas. Entretanto, a empresa eliminou parte das perdas registadas na abertura e está a recuar 7,98%, para 388,81 dólares por ação.
A pressão da Boeing penalizou o Dow Jones: começou a sessão a cair quase 1%, mas o bom desempenho das restantes cotadas resgatou o índice do vermelho. O benchmark industrial segue agora inalterado, a cotar em 25.450,95 pontos.
O cenário é bem diferente nos restantes índices norte-americanos, que estão a acompanhar a tendência positiva registada nos mercados europeus e asiáticos. O índice de referência, S&P 500, avança quase 0,79%, enquanto o Nasdaq soma 1,13%.
No setor tecnológico, destaque para a Nvidia e a Mellanox. A fabricante de placas gráficas anunciou ter chegado a um acordo para comprar a fornecedora de redes, num negócio avaliado em sete mil milhões de dólares. Os títulos da Nvidia somam 0,2%, enquanto os da Mellanox disparam 8,7%.
Além disso, o sentimento é de otimismo face a declarações do presidente da Fed numa entrevista divulgada este domingo, na qual Jerome Powell disse que, atualmente, não vê motivos para mexer nos juros.
Ações da Boeing recuam
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