Lisboa contraria Europa e arranca no vermelho. Nos pressiona

O Governo decidiu não abrir um novo concurso público para a designação de um novo prestador para o serviço de telefone fixo, o que desanimou os investidores e levou as ações da Nos ao vermelho.

O Executivo de António Costa decidiu acabar com o serviço universal de telefone fixo, ditando o fim da prestação desse tipo de serviço pela Nos, o que desanimou os investidores. A empresa de telecomunicações arrancou, por isso, a terceira sessão da semana no vermelho, pressionando a bolsa nacional. A evitar maiores perdas na praça portuguesas estão os títulos da Galp Energia.

Os títulos da gigante liderada por Miguel Almeida já estiveram a recuar cerca de 1%, tendo atenuado entretanto as perdas. Desvalorizam agora 0,17% para 5,925 euros. Do outro lado da linha de água, destaque para a Galp Energia, cujas ações avançam 1,01% para 14,52 euros.

Tudo somado, o índice de referência nacional, o PSI-20, arrancou a sessão no vermelho, recuando 0,06% para 5.272,20 pontos. Entretanto, Lisboa já passou para o outro lado da linha de água e está agora valorizar 0,17% para 5284,29 pontos.

A praça nacional contrariou, assim, na abertura as demais praças do Velho Continente, com o Stoxx 600 a avançar 0,1%, o alemão Dax a somar 0,2% e o espanhol Ibex a valorizar 0,3%. Também o britânico FTSE começou o dia no verde, subindo 0,04%, um dia depois de se ficar a saber que Bruxelas vai recusar a extensão do Brexit até junho, propondo o prolongamento do prazo do divórcio até março do próximo ano.

Por cá, em terreno negativo, estão também as ações do BCP, que perdem 0,21% para 0,2369 euros. Isto um dia depois do Fundo Monetário Internacional (FMI) ter revisto em baixa as previsões de crescimento para Portugal e para a Zona Euro. O FMI estima que o PIB lusitano crescerá 1,7%, valor que fica acima dos 1,3% projetados para a área da moeda única. E a puxar por Lisboa estão também as ações da Jerónimo Martins, que somam 0,37% para 13,505 euros.

(Notícia atualizada)

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