5 coisas que vão marcar o dia

Bolsas europeias reabrem após a pausa da Páscoa. O Eurostat avalia os procedimentos por défices excessivos, enquanto o BdP divulga o endividamento da economia e a evolução dos certificados.

Após duas sessões sem negociar, terminou a folga das bolsas europeias. Mas a economia é o principal foco de atenção nesta terça-feira, dia em que Bruxelas irá fazer a avaliação dos procedimentos por défices excessivos dos diferentes países da União Europeia, incluindo Portugal. Será ainda possível saber aquela que foi a evolução do endividamento da economia nacional em fevereiro, bem como o que o Conselho das Finanças Públicas tem a dizer sobre o Programa de Estabilidade para o período entre 2019 e 2023 perante os deputados. São ainda divulgados dados sobre o investimento em produtos de poupança do Estado relativos a março.

Regresso à negociação das bolsas europeias. Portuguesa também

Após quatro dias de pausa, no âmbito da celebração da Páscoa, as bolsas do Velho Continente retomam a negociação nesta terça-feira. Este regresso acontece após um ciclo de sete sessões de ganhos das ações europeias que estão em máximos de mais de oito meses. Já em Lisboa, o PSI-20 retoma a negociação após três sessões de quedas que “roubaram” os máximos de quase sete meses atingidos no início da semana passada pelo índice bolsista nacional.

Bruxelas confirma défice orçamental de 2018?

Esta terça-feira, o Eurostat faz a avaliação dos procedimentos por défices excessivos dos diferentes países da União Europeia, incluindo Portugal. Será assim possível saber se o organismo de estatísticas europeu “sela”, ou não, o défice orçamental português de 2018 fechado pelo congénere nacional: o Instituto Nacional de Estatística (INE). A 26 de março, o gabinete português de estatísticas revelou que o défice de 2018 ficou em 912,8 milhões de euros, 0,5% do PIB, o que corresponde a um valor historicamente baixo. Na avaliação do Eurostat será possível ainda comparar os desempenhos dos diferentes países comunitários em matéria de défice orçamental.

Como evolui o endividamento da economia?

Em janeiro, o endividamento do conjunto da economia portuguesa cresceu perto de quatro mil milhões de euros para um total de 720 mil milhões, em grande medida devido às emissões de dívida pública registadas naquele mês que ascenderam a perto de seis mil milhões de euros. Chega a vez de saber qual foi a evolução registada em fevereiro, já que o Banco de Portugal divulga, nesta terça-feira, as estatísticas sobre a evolução do endividamento do setor não financeiro (estado, empresas e famílias). Em termos de emissões de dívida, os números são mais conservadores do que em janeiro. No segundo mês do ano o Tesouro emitiu dois mil milhões de euros, distribuídos por dívida de curto e longo prazo.

Certificados de aforro continuam a crescer?

O Banco de Portugal divulga o boletim estatístico mensal, onde será possível perceber qual foi a evolução das aplicações nos produtos de poupança do Estado em março. Estes dados permitirão saber se o terceiro mês do ano foi assinalado por uma nova recuperação do investimento em certificados de aforro, isto após quatro meses consecutivos de subidas que permitiram interromper um ciclo de dois anos de perdas consecutivas de aplicações. Ainda assim, os certificados do Tesouro mantiveram-se como o principal motor dos produtos de poupança do Estado. Em março ter-se-ão mantido as tendências.

Audição do Conselho das Finanças Públicas no Parlamento

Há uma semana, o Governo entregou no Parlamento e enviou para Bruxelas o Programa de Estabilidade para o período entre 2019 e 2023. Nesse documento, o Governo reviu em baixa a previsão de crescimento para os anos de 2019, 2020, 2021 e 2022. Na altura, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) validou as projeções do executivo de António Costa, para 2019 e 2020, mas o mesmo não aconteceu para os anos seguintes. Para esses, o conselho liderado por Nazaré Costa Cabral alerta para as divergências entre a expectativa do ministério das Finanças e as restantes instituições internacionais. Esta terça-feira, o CFP será escutado no Parlamento pelos deputados a esse propósito.

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