5 coisas que vão marcar o dia
No dia em que a OCDE atualiza as projeções para a economia portuguesa, há dados da dívida externa e da taxa de juro implícita no crédito à habitação. A REN negoceia em ex-dividendo.
A OCDE é a última das grandes organizações internacionais a publicar estimativas sobre a economia portuguesa. Depois da Comissão Europeia e do FMI, a OCDE apresenta esta terça-feira o Outlook Económico, em que atualiza projeções globais, para a Zona Euro e também para Portugal. A dívida externa no primeiro trimestre e as taxas de juro implícitas no crédito à habitação são também conhecidos. Na bolsa, a REN negoceia em ex-dividendo. Lá fora, destaca-se a audição do governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, no Parlamento britânico.
OCDE atualiza projeções para a economia portuguesa
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vai dar a conhecer as expetativas que tem para o crescimento da economia global, europeia e portuguesa esta terça-feira. No Outlook Económico, irá apresentar projeções do PIB e do défice — depois de a Comissão Europeia e de o Fundo Monetário Internacional já o terem feito — e poderá ser mais uma organização internacional a contrariar Mário Centeno. Tanto Bruxelas como Bretton Woods veem o PIB português a crescer 1,7% este ano, contra a projeção de 1,9% do Governo. Já sobre o défice, que as Finanças antecipam ser de 0,2% do PIB, a Comissão espera 0,4% e o FMI 0,6%.
Dívida externa aumenta no arranque do ano
A economia portuguesa fechou o ano de 2018 com uma dívida externa de 101,3% do PIB, depois de um ano antes ter atingido 104,9% do PIB. São 203,2 mil milhões de euros. A dívida externa da economia é apurada através da Posição de Investimento Internacional (PII) e mede o endividamento do conjunto dos agentes económicos: empresas, famílias e Estado. Esta terça-feira, o Banco de Portugal vai publicar dados da PII de Portugal no primeiro trimestre de 2019 e confirmar ainda o rácio de 2018 no peso da economia já que os dados finais do PIB nominal foram entretanto publicados.
Juros para comprar casa continuam a subir?
A taxa de juro implícita no crédito à habitação sobe há quatro meses consecutivos e os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) que serão publicados esta terça-feira irão mostrar se a tendência se mantém. Em março, o juro pedido pela banca para conceder empréstimos para comprar casa atingiu 1,066%. O valor representa um acréscimo de 0,5 pontos base face ao registado no mês anterior e é o mais alto dos últimos 32 meses.
Ações da REN negoceiam sem direito ao dividendo
A REN vai distribuir 114,1 milhões de euros em dividendos, ou seja, 0,171 euros por cada ação. A remuneração dos acionistas representa um payout de 99% dos lucros registados em 2018. Apesar de a empresa de redes elétricas ter diminuído o resultado líquido em 8,1%, para 115,7 milhões de euros, vai manter o mesmo valor de dividendo que paga há cinco anos. O montante começa a ser pago aos acionistas no dia 23 de maio e as ações negociam no PSI-20 sem direito a dividendo a partir desta sessão.
Carney vai ao Parlamento britânico
O Brexit continua empatado, com a primeira-ministra Theresa May a garantir que irá fazer uma “proposta ousada” quando submeter o acordo dentro de duas semanas. O Banco de Inglaterra, que tem feito alertas sobre o impacto da saída da União Europeia na economia, afirmou no relatório de maio esperar um ajustamento gradual aos novos acordos comerciais. Será este o principal tema da audição do governador do banco central, Mark Carney, esta terça-feira no Parlamento britânico.
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