Migrantes europeus: Portugal emprega 84% dos que vivem no país
Além de integrar a maioria dos migrantes europeus, Portugal é dos países com mais alta taxa de empregabilidade para nascidos fora da UE.
Dados do Eurostat mostram que Portugal é o segundo estado-membro com a taxa de emprego mais elevada entre os migrantes europeus (84%), atrás apenas do Reino Unido (86%).
Uma análise do gabinete de estatística, que compara a taxa de empregabilidade da população nativa com a das pessoas naturais de outro estado-membro (a trabalhar na União Europeia) e com a das pessoas nascidas fora da UE, concluiu que a taxa de atividade mais elevada registou-se entre os migrantes europeus, com 82% (+5,3% em relação a 2008).
Por sua vez, as pessoas nascidas fora da UE viram a taxa de emprego decair em 1%, nos últimos dez anos. Neste indicador, Portugal continua a marcar pontos no que respeita à integração de emigrantes, com uma das taxas de emprego mais elevadas para pessoas nascidas fora da UE (76%), atrás da República Checa (84%), Eslováquia (81%), Malta (80%), Roménia (78%) e Polónia (77%). Quem fica pior na figura é a Bélgica, onde apenas 53,9% dos migrantes nascidos fora da UE conseguem viver e trabalhar no país.
Em 2018, na maioria dos países analisados, as taxas de desemprego da população nascida noutros países da UE era mais alta do que a da população nativa. O que não acontece nem em Portugal, nem em países como a Croácia, a Eslovénia, o Reino Unido e a França.
E enquanto a Suécia, Alemanha e Países Baixos registaram as taxas de emprego mais elevadas para a população nativa, a Grécia está do outro lado da tabela com a pior taxa de emprego para esta população (59,9%).
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