Fed dá brilho a Wall Street. Bolsas americanas fecham em novo máximo

Investidores acreditam que banco central norte-americano vai baixar juros no final do mês. Os três principais índices americanos encerram a sessão mais cedo. E pulverizaram recordes do dia anterior.

Foi novo dia de recordes em Wall Street. A sessão foi mais curta do que o habitual, por causa do feriado de 4 de julho. Mas nem por isso as bolsas deixaram de brilhar. Atingiram novos máximos históricos com os investidores crentes de que a Reserva Federal norte-americana vai baixar os juros na reunião do final do mês.

O S&P 500 somou 0,77% para 2.995,8 pontos, e voltou a fixar um novo ponto mais alto. O tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones não ficaram atrás: o primeiro avançou 0,75% para 8.170,23 pontos e também está onde nunca esteve; o segundo valorizou 0,67% para atingir o valor mais elevado na sua história, nos 26.966 pontos.

Se houve entusiasmo nos mercados acionistas, o dia também ficou marcado pelo recuo das taxas de juros das obrigações um pouco por todo o mundo. Do outro lado do Atlântico, a yield das treasuries a 10 anos tocou o valor mais baixo desde novembro de 2016. Na Zona Euro, com a indicação de Christine Lagarde para o Banco Central Europeu (BCE), os juros soberanos também caíram para mínimos históricos, caso de Portugal.

“Certamente que o mercado de obrigações vai continuar a atingir mínimos, é a mensagem de que há definitivamente um abrandamento da economia e os bancos centrais vão continuar a cortar os juros. Os mercados acionistas estão a dizer que vai correr tudo bem”, referiu Thomas Martin, da Globalt Investments, citado pela Reuters.

Entre os operadores da bolsa, há uma probabilidade de 30% de a Fed baixar os juros em 0,5 pontos na reunião de política monetária agendada para 30 e 31 de julho. Dão como certa uma descida de 0,25 pontos.

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