Recordes deram vertigem a Wall Street. Bolsas americanas corrigem de máximos

Bolsas norte-americanas cederam na última sessão da semana. Investidores viram bons números no mercado de trabalho, mas não gostaram. Isto porque a Fed poderá não ser tão agressiva como querem.

Foi uma sexta-feira negativa para as bolsas norte-americanas, depois de uma sequência de bons resultados. Wall Street corrigiu dos máximos atingidos na passada quarta-feira, tendo sido penalizada pelas boas notícias no mercado de trabalho, que deixou os investidores a pensarem duas vezes quanto àquilo que poderá ser a ação da Reserva Federal em termos de política monetária.

O S&P 500, o índice de referência em todo o mundo, fechou em baixa de 0,17% para 2.990,71 pontos. Este mau desempenho também se estendeu aos outros dois importantes índices americanos, o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones, que recuaram 0,09% e 0,14%, respetivamente. Ainda assim, no acumulado da semana, as três praças apresentam ganhos superiores a 1%.

O Departamento do Trabalho norte-americano mostrou que a economia criou 224 mil postos de trabalho, o melhor registo em cinco meses, superando as estimativas dos analistas sondados pela Reuters, que tinham estimado a geração de 160 mil empregos. Foi uma boa notícia que não caiu tão bem entre os investidores, porque o banco central poderá não ser tão agressivo na promoção de políticas monetárias acomodatícias como se antecipava.

Embora os analistas acreditam que a Fed vai cortar os juros na próxima reunião de política monetária agendada para o final do mês, depois deste relatório deixaram de apostar tanto numa redução de 50 pontos base. Ganha agora terreno uma descida de 25 pontos base entre os investidores.

“A nossa única esperança, pelo menos no curto prazo, é que a Fed se mantenha acomodatícia e talvez venha a ser um pouco mais acomodatícia até termos uma resolução da guerra comercial”, referiu Shawn Cruz, da TD Ameritrade, citado pela Reuters.

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