Requisição civil vai abranger aeroporto, saídas de Sines, postos REPA e distribuição de gás

A requisição civil já aprovada pelo Governo deverá salvaguardar o abastecimento do aeroporto de Lisboa, as saídas de Sines, os postos da rede de emergência e as unidades de distribuição de gás.

Nesta primeira fase, a requisição civil que foi aprovada pelo Governo vai salvaguardar o abastecimento do aeroporto de Lisboa, as saídas de combustível a partir de Sines para o sul do país, os postos da rede de emergência e as unidades de distribuição de gás natural liquefeito, anunciou o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Tiago Antunes.

A medida, que já tinha sido avançada em primeira mão pelo ECO, foi aprovada em resolução do Conselho de Ministros eletrónico e vai materializar-se nestas áreas através de uma primeira portaria. Outra portaria deverá efetivar a intervenção das forças armadas na greve dos motoristas, nomeadamente para salvaguardar alguns abastecimentos.

Em causa está o incumprimento dos serviços mínimos que tinham sido definidos pelo Governo para a paralisação dos motoristas, incluindo os que transportam matérias perigosas, como o combustível. Incumprimento esse que é negado pelo representante destes trabalhadores, Pedro Pardal Henriques.

A notícia de que a requisição civil foi aprovada já tinha sido avançada pela SIC Notícias. Depois de uma reunião com o Presidente da República, em Belém, António Costa disse que, a partir das 14h30 desta segunda-feira, várias empresas começaram a registar incumprimento dos serviços mínimos, o que motivou a marcação do Conselho de Ministros. Nessas declarações, o líder do Governo já admitia que a requisição civil poderia ser “gradual e progressiva”.

Também esta segunda-feira à tarde o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, publicou um comunicado em que apela a patrões e sindicatos para que procurem “soluções justas”, mas “sem sacrificar, de modo desproporcionado, os portugueses”.

(Notícia atualizada às 19h20)

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