Desemprego na UE em mínimos históricos. Portugal em linha com a média europeia
A taxa de desemprego diminuiu para 6,2% na União Europeia em agosto, a mesma taxa registada por Portugal. Na Grécia e em Espanha, quase um terço dos jovens estão desempregados.
A taxa de desemprego na União Europeia diminuiu para 6,2% em agosto, menos uma décima que em julho, indicou esta segunda-feira o gabinete de estatísticas da União Europeia. É o valor mais baixo de sempre na União Europeia, de acordo com a série que se iniciou em janeiro de 2000. Portugal ficou em linha com a média europeia, mas abaixo da média estimada para a Zona Euro, que foi de 7,4%, o valor mais baixo desde maio de 2008.
Grécia (que só tem números até junho), Espanha, Itália e França continuam a ser os países com as taxas de desemprego mais elevadas no bloco europeu. No outro extremo estão a República Checa, com uma taxa de desemprego de 2%, Alemanha (3,1%), Malta e Polónia (ambos 3,3%).
A diminuição da taxa de desemprego em agosto (ainda provisória) colocou Portugal a meio da tabela, com o mesmo valor que a média da União Europeia, 6,2%. No entanto, em comparação com a Zona Euro, Portugal encontra-se significativamente melhor.
A taxa de desemprego na Zona Euro ficou-se pelos 7,4% em agosto, uma diminuição de uma décima face ao mês anterior. A agravar o indicador estão as elevadas taxas de desemprego da Grécia, que ainda se mantinha nos 17% em junho — último mês para o qual há dados disponíveis –, mas também de Espanha continua a ter uma taxa de desemprego muito próxima dos 14%, apesar de registar taxas de crescimento mais robustas, embora com tendência de desaceleração.
França, a segunda maior economia da Zona Euro, registou uma taxa de desemprego de 8,5%, e Itália, terceira maior economia do euro, de 9,5%.
Um terço dos jovens gregos e espanhóis estão desempregados
Em agosto deste ano, 14,2% dos jovens encontravam-se numa situação de desemprego na União Europeia, um número que sobe para 15,4% quando se restringe a contabilização aos 19 países que fazem parte da Zona Euro.
A situação mais dramática continua a ser a da Grécia, onde 33% dos jovens que fazem parte da força de trabalho estão no desemprego (dados do segundo trimestre), mas em Espanha e Itália, quarta e segunda maiores economias da Zona Euro, a situação não é muito diferente.
Em Espanha, a taxa de desemprego jovem atingiu os 32,2% em agosto, e em Itália os 27,1%. No outro extremo voltam a estar República Checa (5,1%) e Alemanha (5,7%).
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