Papel e retalho atiram PSI-20 para terreno negativo

Após um semestre negro, a bolsa de Lisboa entrou em outubro no vermelho. O índice nacional contraria, assim, a tendência de recuperação nas principais praças europeias.

O novo trimestre, que começa esta terça-feira, não trouxe boas notícias para a bolsa de Lisboa. Após um terceiro trimestre negativo para as ações do PSI-20, o índice nacional abriu em terreno negativo, a contrariar a tendência nas principais praças europeias. Penalizado pelo setor do papel e pasta de papel, o PSI-20 abriu a perder 0,28% para 4.960,06 pontos.

A cotada que mais cai é a Navigator, que afunda quase 3% para 3,19 euros por ação, enquanto a Semapa recua 0,85% e a Altri cede 0,66%. O retalho — setor que internacionalmente foi na última sessão afetado pelo anúncio da falência da Forever 21 — também está a penalizar o índice, com a Jerónimo Martins a derrapar 1,62% para 15,23 euros, isto apesar de o Morgan Stanley dar potencial de 9,2% às ações da dona do Pingo Doce.

Na energia, a Galp Energia perde 0,14% para 13,80 euros, a corrigir das fortes subidas nas últimas sessões e apesar da valorização do preço do petróleo. A EDP — que garantiu financiamento de 421 milhões de dólares num acordo “tax equity” com o Bank of America — recua 0,17%.

Em sentido contrário, as cotadas mais penalizadas no último trimestre estão a recuperar. É o caso do BCP, que segue a ganhar 1% para 0,1925 euros por ação, e também dos CTT, que avançam 0,75% para 2,14 euros por ação.

Lisboa não consegue assim acompanhar os ganhos da Europa, que abriu no verde. O índice pan-europeu Stoxx 600 avança 0,3%, enquanto o alemão DAX ganha 0,3%, o espanhol IBEX 35 sobe 0,3% e o francês CAC 40 soma 0,4%. No dia em que Boris Johnson vai dar conhecer novos planos para o Brexit, o índice britânico FTSE 100 ganha 0,2%.

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